Comida ficará mais barata em um futuro governo Lula com retomada da política de estoques reguladores

"Aumentando a produção agrícola se pode fazer o estoque, fazendo o estoque pode controlar o preço colocando mais produto no mercado. Nós fizemos isso", disse Lula

Lula visitou um assentamento de agricultura familiar do MST na região metropolitana de Recife
Lula visitou um assentamento de agricultura familiar do MST na região metropolitana de Recife (Foto: Ricardo Stuckert)


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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, que está nos seus planos de combate à fome no país retomar os estoques reguladores de grãos, usados em seu governo para ajudar a controlar o preço dos alimentos, a partir do incentivo ao aumento da produção agrícola de pequenos produtores.

"Aumentando a produção agrícola se pode fazer o estoque, fazendo o estoque pode controlar o preço colocando mais produto no mercado. Nós fizemos isso", disse Lula. "A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era uma coisa muito importante no meu governo porque através da Conab a gente fazia uma espécie de estoque regulador. Quando o feijão estava subindo demais a gente então colocava o feijão no mercado para baratear. A gente vai fazer isso."

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Os estoques reguladores públicos de grãos, administrados pela Conab foram progressivamente sendo encerrados a partir do governo de Michel Temer. Produtos como milho, arroz, feijão, trigo, café e farinha de mandioca, tradicionais na dieta brasileira, tem hoje estoques zerados ou praticamente zerados nos armazéns públicos.

A política passou a ser de estoques privados, com a premissa de que o próprio mercado ajudaria a regular o preço.

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Lula disse ainda que irá incentivar a formação de pequenas cooperativas no campo para retomar o crescimento da produção de pequenos agricultores, com garantia de crédito e seguro safra, como uma das formas de aumentar a produção de alimentos no país.

ALIANÇAS

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Em entrevista, Lula foi perguntado sobre o investimento de Bolsonaro no Nordeste, neste segundo turno, inclusive com a distribuição de recursos mesmo durante o período eleitoral.

O ex-presidente ironizou a presença de Bolsonaro na quinta-feira em Recife, que juntou poucas dezenas de pessoas, e respondeu: "Bolsonaro pode gastar o que quiser, mas o destino dele está traçado. No dia 1º de janeiro ele vai ter que colocar a faixa no meu pescoço".

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Recife é a quarta cidade em dois dias visitada pelo ex-presidente, em uma maratona pelo Nordeste para incentivar as candidaturas de aliados neste segundo turno.

Com o candidato do PSB, aliado do PT, em quarto lugar, em Pernambuco Lula salientou a adesão do partido e, principalmente, do PSB, à candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) ao governo do Estado. Marília deixou o PT por não ter espaço no partido para ser a candidata ao governo, na aliança entre PT e PSB que colocou Danilo Cabral como candidato.

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Neste segundo turno, os dois partidos se uniram a ela que, apesar de prima do prefeito de Recife, João Campos (PSB), rompeu com esse lado da família há vários anos.

Raquel Lyra (PSDB) é a outra candidata no segundo turno.

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