Com Lula, mudança na política de preços da Petrobrás deve começar pelo gás de cozinha

"Tem que ser um modelo híbrido, que misture o preço internacional e a estrutura de custos locais", diz o senador Jean Paul Prates. Objetivo é derrubar o preço para R$ 70

Ex-presidente Lula e botijões de gás
Ex-presidente Lula e botijões de gás (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)


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247 - A mudança na política de preços da Petrobrás tão defendida pelo ex-presidente Lula (PT) deve começar, em caso de eleição do petista, pela alteração no preço do gás de cozinha. O projeto é derrubar o preço do produto para cerca de R$ 70 já nos primeiros seis meses de governo, informa a Folha de S. Paulo.

"A ideia é manter os recursos dados à população por meio do Auxílio Gás (pago diretamente para os menos assistidos cobertos pelo Auxílio Brasil) e, por outro lado, usar até recursos do Tesouro Nacional para subsidiar uma redução de preços por parte da Petrobrás", diz a reportagem.

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O senador Jean Paul Prates (PT-RN) trabalha na elaboração do plano de governo na área de petróleo e gás e diz que a mudança na formação do preço do gás de cozinha seria o primeiro passo para modificar completamente a política de preços da empresa, que atualmente se pauta pelo PPI (Preço de Paridade Internacional). "Tem que ser um modelo híbrido, que misture o preço de referência internacional e também a estrutura de custos locais. Não podemos ficar reféns do PPI", diz o parlamentar.

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O petista defende que os preços do petróleo e derivados no Brasil sejam compostos por uma média ponderada entre o preço do produto importado e o que é produzido no Brasil. Segundo Prates, esta mudança não requer a alteração de qualquer regra interna da Petrobrás.

De acordo com o senador, não se trata de uma intervenção na empresa. "Não haverá nada forçado. Se o plano levado pelo governo for aprovado e isso não gerar danos à empresa, vamos tentar fazer".

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