Com giro de R$ 5,4 bi, Bovespa fecha em alta forte

ndice subiu 2,83% com percepo de que Copom pode cortar juros



✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – Com um giro de R$ 5,4 bilhões, aproximação dos 55 mil pontos (54.976) e otimismo frente à possibilidade de o Copom, em reunião de amanhã e depois, cortar a taxa de juros da economia, o Ibovespa subiu 2,83%. Os destaques foram para as construtoras, que tiveram altas significativas. Lá fora, mercados também fecharam no azul: Nova York, em mais 2,36%, Nasdaq com 3,32% positivo, Paris em 2,16% no azul e, na mesma toada, Frankfurt com 2,39% a favor. Caso otimismo prevaleça, semana pode ser de forte recuperação de perdas acumuladas.

Tarde - Confirmando avaliação de 247, o mercado acelerou a alta registrada logo após a abertura. O Ibovespa, em paralelo com as bolsas internacionais, subia 2,63%, aos 54.753 pontos, às 13h45. No mesmo momento, o S&P 500, da bolsa de Nova York, subia 2,06%, Paris tinha alta de 2,16% e Frankfurt, 2,39%. A explicação mais plausível é a de uma suavização nas visões tenebrosas sobre a crise internacional.

ABERTURA -  Bovespa abriu em alta e segue operando a céu azul, temperatura amena e vento a favor. Às 10h15, o Ibovespa valorizava 1,29%, aos 54.039 pontos. O clima é positivo, como em todas as bolsas do mundo. A razão é a esperança de novas medidas do Fed para impedir a recessão mundial, já em setembro. Esperança é o que move o mercado. Hoje, pelo menos

continua após o anúncio

PRÉ-ABERTURA -  A semana começa com as bolsas em alta no mundo todo. Na Ásia, todas fecharam no terreno positivo. Tóquio subiu 0,6%, Seul avançou 2,8%, Hong Kong encerrou com ganho de 1,4%, o mesmo índice de Xangai. A Europa seguiu o mesmo tom. Por volta de 7h30, Paris subia mais de 1,6%, assim como Frankfurt. Também Madri e Milão avançavam mais de 1%. Os futuros de ações negociados nos EUA na Bolsa Nasdaq e o S&P 500 também trabalham no azul. Londres não opera hoje por conta de feriado local.

As razões para esse bom humor são o conteúdo do depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, sexta-feira, na Conferência de Jackson Hole. Ele não anunciou nada, mas anunciou uma reunião ampliada para dois dias, 20 e 21 de setembro, quando o Fed vai definir a nova taxa de juros dos EUA. Ao enfatizar essa característica, Bernanke estaria enviando uma senha ao mercado de que novas medidas de liquidez serão anunciadas em setembro, dependendo da evolução dos indicadores de mercado até lá.

continua após o anúncio

Essa interpretação dos mercados gerou uma valorização de todos os ativos, inclusive das commodities agrícolas, como milho e grãos. A razão é que o governo americano vai adotar todas as medidas necessárias para evitar a paralisia da economia, afastando o perigo de uma segunda recessão em três anos no país mais rico do mundo.

No Brasil, o mercado também tem razões para ficar estimulado com essa perspectiva apontada por Bernanke. Estando a Bovespa altamente concentrada em ações de empresas exportadoras de commodities, é previsível para hoje uma jornada de recuperação. Amanhã e quarta-feira, o Copom vai definir a nova Selic. Segundo consenso dos analistas, ela deverá ser mantida em 12,5%, alta, mas, até semana passada, insuficiente para conter a espiral inflacionária. Com a crise mundial agravada, o cenário é de manutenção ou queda.

continua após o anúncio

O governo faz sua parte. Hoje, a presidente Dilma se reúne com o Conselho Política para anunciar novas medidas de arrocho fiscal. O objetivo é abrir espaço para antecipar um ciclo de queda dos juros.

O adendo a esse cenário róseo foi a decisão da Moody’s de rebaixar o risco dos bancos argentinos. Pode haver alguma repercussão no preço das ações do Itaú, que tem um banco de varejo operando lá, o Itaú Buen Ayre.

continua após o anúncio

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247