Com deflação, Brasil tem cenário favorável para corte de juros, dizem especialistas

Especialista em mercado financeiro da T2 Educação, Tiago Feitosa afirmou que "não há mais razão nenhuma para a manutenção da taxa de juros no atual patamar"

Ato contra alta dos juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, responsável pela definição da Selic no País
Ato contra alta dos juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, responsável pela definição da Selic no País (Foto: Abr)


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247 - Analistas disseram que o Brasil tem um ambiente favorável à diminuição da Selic, taxa básica de juros, após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrar deflação no País. Inflação é o aumento de preços. Deflação é a queda nos valores dos produtos e ocorre quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda. Os relatos de especialistas foram publicados nesta terça-feira (11) no portal G1

Especialista em mercado financeiro da T2 Educação, Tiago Feitosa afirmou que "não há mais razão nenhuma para a manutenção da taxa de juros no atual patamar". "O governo voltou com a tributação federal nos combustíveis, o que poderia representar um aumento nestes preços. Entretanto, o barril de petróleo (mesmo cotado em dólares) vem caindo. Na prática, isso pode compensar um eventual aumento de preços. Em resumo, ao menos no curto prazo, não há nada no radar que possa provocar uma inversão da rota inflacionária".

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De acordo com Ariane Benedito, economista e RI da Esh Capital, "já consolidamos um ambiente favorável para início dos cortes de juros". A Selic está em 13,75%, conforme decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), instituição do Banco Central (BC), presidido por Roberto Campos Neto. 

Quando os juros estão baixos, o crédito fica mais barato, as pessoas têm mais dinheiro para gastar e os preços aumentam. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que é necessário manter os 13,75% da Selic por conta da inflação. Mas, no contexto atual, a demanda não se recuperou totalmente. As pessoas ainda não voltaram a ter o poder aquisitivo que tinham nos dois primeiros mandatos do presidente Lula. Então, analistas têm discordado da avaliação feita pelo dirigente do BC sobre a continuidade da alta dos juros para segurar a inflação.

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