Com a corda no pescoço, França vai para o "tudo ou nada"

Ameaa da Moodys de baixar a nota do pas faz o governo adotar posio incisiva sobre seus vizinhos no encontro de domingo, em Bruxelas. Em retribuio a um acordo na zona do euro, elevaria a 2 trilhes o fundo de resgate europeu para reforar a garantia aos credores



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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris - Foi preciso a agência Moody’s ameaçar seriamente a França de rebaixamento de sua nota máxima de risco para Nicolas Sarkozy assumir uma posição incisiva sobre a crise europeia. A classificação AAA do País foi mantida, mas sua perspectiva estável poderá ser revisada nos próximos três meses em função das reformas econômicas e financeiras.

Desde o início das turbulências no final de 2009 na Grécia, o incêndio começou a se propagar pela zona do euro, ameaçando a moeda única, como a economia mundial. A letargia do grupo em chegar a um acordo para estancar essa hemorragia foi extremamente criticada, principalmente pelos emergentes que começam a sentir o peso dessa crise. O PIB da China no terceiro trimestre desacelerou em 0,4 pp em relação aos meses anteriores. As notas de classificação de risco de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha despencam a cada mês. Mesmo assim, nenhum avanço foi registrado na Europa.

Em mais uma tentativa desesperada, o grupo se reune em Bruxelas nesse domingo para buscar um acordo sobre o resgate da Grécia e para a recapitalização dos bancos. Os países sabem que precisam apresentar respostas convincentes ao G20, em um encontro marcado no início de novembro em Cannes. Desta vez, a ameça sobre a França pode jogar a favor. Ao lado da Alemanha, o governo francês teria chegado a um acordo para elevar o fundo de resgate europeu a 2 trilhões de euros, segundo o site do jornal britânico "The Guardian". Com isso, as defesas financeiras da região se reforçariam, em caso de uma moratória. Segundo o jornal, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) teria instrumentos adicionais que lhe permitiriam oferecer garantias para credores, tanto privados como públicos. A estratégia acalmaria os ânimos do mercado e possibilitaria à Europa recuperar sua credibilidade.

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Enquanto o acordo segue no forno, a situação dos países continuam a se degradar. A agência de classificação de risco Moody's reduziu nesta terça-feira a nota da dívida espanhola em dois níveis, de "Aa2" para "A1", pela "falta de uma resolução aceitável" para o fim da crise econômica no país. Com o rebaixamento, o país perdeu sua classificação de "emissor de alta qualidade" e desceu para o nível de "emissores sólidos".

 

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