Com + 1,15%, às 16h30, Bovespa avança para 6º dia no azul

Bolsa retoma o patamar dos 56 mil pontos; empresas dependentes da demanda interna recuperam terreno com perspectiva de juros mais baixos, mesmo que Copom mantenha Selic



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247 - Buscando confirmar o movimento de recuperação e fechar o sexto pregão consecutivo no azul, o Ibovespa marcava animador 1,15% de alta, às 16h30, aos 56.052 pontos. No momento momento, como elemento de comparação que dá a dimensão do tamanho do feito, Nova York operava no zero a zero, com menos 0,01%...

ABERTURA - A Bovespa abriu forte e opera em alta de 1,1%, alcançando os 56.041 pontos. O mercado está firme, recuperando posições perdidas durante a fase mais aguda da crise. É um bom momento para realizar lucros, ou para montar posições de curto prazo. A tendência é boa, com a perspectiva de reativação da economia interna com o fim do ciclo de alta dos juros, no Brasil, e de medidas de injeção de liquidez pelo Fed nos EUA.

A Bovespa começou a operar na expectativa da força do mercado interno brasileiro. Essa ideia dá proteção à economia brasileira, que, embora não imune à desaceleração internacional, poderá passar mais ou menos ileso por essa crise. A perspectiva de redução do juro, mesmo que o Copom decida manter a Selic em 12,5%, hoje, aponta para boas perspectivas às empresas que operam no mercado interno, e isso tem levantado o ânimo dos investidores brasileiros.

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Neste caso, ou seja, ações com seus negócios vinculados ao desempenho da demanda interna estão varejistas, empresas de alimentação e também bancos. Empresas de construção também se encontram neste caso, porém, os dados de redução de 31% nas compras de imóveis novos no primeiro semestre pesam sobre ações do setor.

O que ajuda é que os preços estão convidativos, depois das quedas do ano. A Bovespa fechou ontem com alta de 0,96%, alcançando os 55 mil pontos (55.385 pontos no encerramento do pregão). No início do ano, o Ibovespa chegou a bater nos 71 mil pontos. Essa queda foi acentuada a partir de abril, com o início das crises da dívida soberana na zona do euro.

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As bolsas asiáticas fecharam o dia sem muita força, mas em terreno positivo. Tóquio ficou no zero a zero (+0,01%), assim como Xangai. Já Hong Kong encerrou o dia com dados mais animadores, com alta de 1,6%. Da mesma forma, Seul, a bolsa mais volátil entre as asiáticas, avançou 2%.

A Europa manteve o ritmo, com Londres subindo 0,8%, Paris avançando 1,3% e Frankfurt galgando 1,1%. Também os futuros Nasdaq e S&P 500 estão trabalhando em território positivo. Nada muito novo empurrou as bolsas globais. O que prevalece ainda é o pronunciamento de Ben Bernake, presidente do Fed, semana passada, que sinalizou novas medidas de alívio monetário para setembro.

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Ontem, a ata da última reunião do comitê de política monetária do Fed apontou que alguns diretores chegaram a propor medidas heterodoxas para tirar a economia dos EUA do marasmo. Essas informações tiram barreiras do caminho para a Bovespa, que pode seguir seu caminho de recuperação.

 

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