Carlos Zarattini defende investigação sobre privatização da Eletrobrás

O parlamentar fez referência à influência desproporcional da gestora 3R Radar na companhia privatizada

Carlos Zarattini e Eletrobrás
Carlos Zarattini e Eletrobrás (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | ABR)


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247 - O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) levantou preocupações sobre a privatização criminosa da Eletrobrás pelo governo Jair Bolsonaro, destacando a importância de uma revisão minuciosa, à luz dos constantes indícios de má conduta na empresa. O parlamentar ressaltou a necessidade de investigar a denúncia de influência da gestora 3G Radar na formação do conselho da companhia. 

"A privatização da Eletrobras precisa ser revista no detalhe já que todos os dias surgem novos indícios de uma gestão criminosa na empresa. Essa denúncia de influência da gestora 3G Radar na formação do conselho da Eletrobras precisa ser investigada", escreveu o parlamentar em uma postagem no Twitter, nesta terça-feira (13). "É escandalosa a denúncia de que a gestora 3G Radar tenha poder na formação do conselho de administração da Eletrobras. Com menos de 2% do capital da Eletrobras, a empresa não poderia estar interferindo assim. Esse lobby é criminoso e coloca em risco a tomada de decisões", completou.

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A 3G Radar é acionista minoritário na Eletrobrás, com apenas 1,3% do capital total da companhia. No entanto, exerce uma influência desproporcional nas decisões, detendo 10,88% das ações preferenciais, que têm prioridade para receber dividendos. Dos nove conselheiros da Eletrobrás, três afirmaram ter sido convidados para seus cargos por um acionista da 3G Radar, o sócio fundador da gestora Pedro Batista de Lima Filho. 

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O conselho de administração da Eletrobrás enfrenta desafios, como a Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pela Advocacia-Geral da União no Supremo Tribunal Federal, que busca restabelecer o poder de voto proporcional da União na companhia – um dos principais objetivos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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