Campos Neto elogia regra fiscal de Haddad mas diz que 'não existe relação mecânica com a taxa de juros'

Presidente do Banco Central sinalizou que a implementação do novo marco fiscal poderá não provocar um corte da taxa Selic

Roberto Campos Neto e Fernando Haddad
Roberto Campos Neto e Fernando Haddad (Foto: Agência Brasil)


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247 - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na manhã desta quarta-feira (5) em evento promovido pelo Bradesco que a avaliação sobre a nova regra fiscal apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é "superpositiva". "Reconhecemos o esforço do governo e vamos observar como será o processo de aprovação no Congresso. Para quem avaliava o risco de ter uma trajetória de dívida mais descoordenada, acho que isso foi eliminado”.

Campos Neto ainda disse ser preciso “reconhecer o grande esforço que o ministro Haddad e o governo têm feito”.

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“O que foi anunciado até agora elimina o risco, para aqueles que imaginavam, de que a dívida poderia ter uma trajetória mais explosiva. Há uma certa ansiedade em relação à parte das receitas”, complementou.

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No entanto, apesar dos elogios, o chefe do BC, que mantém uma abusiva taxa Selic de 13,75% ao ano, ponderou que "não existe uma relação mecânica entre fiscal e taxa de juros”. “O importante para a gente é atuar dentro do sistema de metas. Temos uma meta de inflação e olhamos a expectativa”, concluiu.

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