Brasília silencia sobre vazamento do BC

Banco Central, Comisso de Valores Mobilirios e Ministrio da Fazenda calam diante de pedidos de informao sobre polmica em torno da ltima reunio do Copom



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Evam Sena_247, em Brasília - O Banco Central continua em silencio e não se pronuncia sobre a investigação que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu para apurar movimentações atípicas de instituições financeiras antes da reunião da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em 31 de agosto. Nessa reunião, a taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida em 0,5 ponto porcentual.

O BC não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto. A CVM não vai divulgar dados além de nota publicada na sexta-feira, 14, em que confirma a investigação. “A autarquia acompanha regularmente a movimentação deste mercado e não comenta investigações em curso”, disse em nota.

Com base em suas prerrogativas, a CVM não vai investigar ou pedir punição de quem possa ter vazado as informações antes da reunião do Copom, e sim quem se beneficiou desses dados. Caso provada a “prática não equitativa”, quando um agente do mercado obtém condições favoráveis, pode levar à aplicação de multas.

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No mesmo dia do anúncio de abertura de investigação pela CVM, o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, demitiu um motorista “por revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo e por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”, segundo o Diário Oficial da União.

Fonte do governo afirma que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem cobrado há alguns anos que a CVM dê mais atenção às movimentações do mercado às vésperas do Copom e de anúncios de medidas do governo, como na área cambial. Essa cobrança já teria suscitado investigações pela CVM, embora não tenham sido divulgadas.

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O Ministério da Fazenda não soube informar o motivo da demissão do motorista e pediu tempo para levantar informações. A reportagem ainda não recebeu retorno.

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