Brasileiro traz fábrica da Nissan para o Rio

Carlos Ghosn, chefo mundial do grupo Renault-Nissan, anuncia a ampliao da unidade paranaense e uma nova no Rio de Janeiro; meta ter uma participao de 13% no mercado brasileiro, produzindo at carros eltricos e hbridos



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O presidente mundial da Renault/Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, afirmou há pouco que as companhias pretendem dobrar sua participação conjunta no mercado brasileiro até 2016, chegando a 13%. Segundo ele, as empresas têm 10% do mercado mundial, mas no Brasil a fatia de marcado atual é de cerca de 6,5%.

Após encontro com a presidente Dilma Rousseff para anunciar investimentos na ampliação da fábrica da Renault no Paraná e a construção de uma planta da Nissan no Estado do Rio de Janeiro, Ghosn acrescentou que as companhias também pretendem aumentar o porcentual de conteúdo nacional nos veículos das duas marcas. "Nós consideramos o Brasil um dos mercados mais estratégicos em desenvolvimento de quantidade, mas também de tecnologia", afirmou o executivo.

Atualmente, a Renault tem 5,5% do mercado nacional, enquanto a Nissan possui 1%. De acordo com Ghosn, o objetivo é levar a Renault para um patamar acima de 8% e a Nissan para mais de 5%. "Pretendemos investir no desenvolvimento tecnológico não só do flex fuel, mas também de carros elétricos e híbridos. Temos liderança em termos de desenvolvimento do carro elétrico a nível mundial", concluiu.

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Menos importações

A ampliação da fábrica da Renault no Paraná e a construção de uma nova unidade da Nissan no Estado do Rio de Janeiro devem diminuir a necessidade de importação de veículos das duas marcas afirmou há pouco o presidente mundial das companhias, Carlos Ghosn. Segundo ele, a maioria dos carros da Nissan vendidos no País atualmente é importada do México.

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Ghosn acrescentou que o Brasil atualmente é o terceiro maior mercado para a Renault no mundo, e pode chegar à segunda posição este ano, perdendo apenas para a França. Para a Nissan, porém, o País ainda figura apenas como um mercado em potencial. "O objetivo é manter o Brasil como mercado estratégico para Renault mas também permitir que Nissan contribua mais para desenvolvimento do mercado brasileiro", disse o executivo.

Ghosn também considerou "totalmente razoáveis" as exigências do governo brasileiro de conteúdo local na fabricação dos veículos das companhias. Segundo ele, a obrigatoriedade de 65% de partes e peças nacionais para escapar da cobrança maior de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é baixa, se comparada ao porcentual de 90% exigido na Índia e na China.

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"Portanto, o exigido pelo Brasil é um nível que nós consideramos totalmente razoável para quem quer mesmo contribuir para desenvolvimento do País", completou. Ghosn disse ainda que a estratégia das empresas prevê um mercado de até 5 milhões de veículos vendidos no Brasil daqui a cinco anos.

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