Brasil tem desemprego de 11,1% no 1º trimestre

IBGE afirmou que, ao contrário do que ocorre sempre no primeiro trimestre, este ano não houve aumento na busca por trabalho, o que contribuiu para a estabilidade da taxa

Pessoas que procuram emprego no Centro de Solidariedade ao Trabalhador da For硠Sindical.
Pessoas que procuram emprego no Centro de Solidariedade ao Trabalhador da For硠Sindical. (Foto: Valeria Gonilvez)


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Por Isabel Versiani e Rodrigo Viga Gaier (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% nos três meses até março, estável em relação ao trimestre encerrado em dezembro e o melhor resultado para o período desde 2016, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

O resultado ficou abaixo da expectativa levantada em pesquisa da Reuters com analistas, que apontava para um desemprego de 11,4%.

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Dados do IBGE também apontaram um crescimento de 1,5% no rendimento médio real sobre o trimestre imediatamente anterior, indicador que vinha em queda desde o segundo trimestre do ano passado, em movimento que o instituto associou ao crescimento do trabalho formal. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, no entanto, o rendimento caiu 8,7%, ficando em 2.548 reais.

O IBGE afirmou que, ao contrário do que sazonalmente ocorre no primeiro trimestre, este ano não houve aumento na busca por trabalho nesse período, o que contribuiu para a estabilidade da taxa de desocupação na comparação com o trimestre anterior.

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Em relação ao primeiro trimestre de 2021, quando o desemprego estava em 14,9%, houve um recuo de 3,8 pontos percentuais da taxa.

O número de empregados com carteira de trabalho aumentou 1,1% no primeiro trimestre sobre os três meses anteriores, enquanto o grupo sem carteira ficou estável e os trabalhadores por contra própria caíram 2,5%.

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