Bovespa pisa no freio, mas ainda está positiva
Ao coordenada de bancos centrais provoca mais otimismo na Europa do que no Brasil e nos Estados Unidos
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247 - O anúncio de uma ação coordenada de fornecimento de liquidez ao sistema financeiro global, envolvendo os bancos centrais dos Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, Japão e, também, o Banco Central Europeu animou os mercados, que abriram em alta. Menos de duas horas após a abertura, porém, houve, em São Paulo e Nova York, um arrefecimento no otimismo, com seus índices marcando + 0,20% e + 0,38%. A confiança mais forte prosseguia em Pariis e Frankfurt. com + 3,03% e + 3,86%.
PRÉ-ABERTURA - O mercado global deu uma guinada e ganhou fôlego para se recuperar do fundo do poço. As bolsas da Ásia fecharam em alta generalizada, com Tóquio subindo 1,8%, Seul avançando 1,4% e Hong Kong fechando em 0,7% positivo. A exceção foi Xangai, que caiu modestamente, 0,2%, por fatores específicos. O bom astral engatou nova sequência de altas pelas bolsas da Europa.
O motivo do bom astral é o apoio incondicional que Alemanha e França deram à Grécia. Em reunião, ontem, os primeiros ministros Angela Merkel e Nicolas Sarkozy disseram ao chefe de governo grego, Georges Papandreau, que o euro é inquebrantável e que a Grécia é parte inerente da região.
Isso significa que a Grécia, que vem tendo dificuldade em honrar os compromissos fiscais assumidos com o FMI, BCE e UE para ganhar o direito de receber a segunda parcela de recursos para financiar sua dívida, não terá problemas para receber o dinheiro necessário para saldar suas contas. O clima amenizou.
Hoje, um dado de emprego nos 17 países da zona do euro também empurrou os mercados. Houve crescimento no emprego. Também a Espanha conseguiu realizar um bem sucedido leilão de títulos para rolar sua dívida. Tudo somado, cresceu a confiança. Há pouco, a Bolsa de Londres operava em alta de 1,6%, enquanto Paris avançava 2,1% e Frankfurt exibia alta de 2,2%.
O clima positivo deverá contaminar Brasil e Estados Unidos. No Brasil, o que conta é que o mercado doméstico continua forte e garante bons resultados para as empresas focadas no consumidor local. Nos EUA, a expectativa crescente é com a reunião do Fed dos dias 20 e 21 de setembro, quando deverá anunciar medidas de apoio ao crescimento econômico americano.
As coisas, hoje, dão esperança de dias melhores.
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