Mudar a política de preços da Petrobrás seria "suicídio político" para Bolsonaro, diz Juliane Furno
Economista lembra que esta "é a política que distribui verba aos seus fiéis apoiadores, do mercado financeiro". Assista na TV 247
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247 - A economista Juliane Furno, em entrevista à TV 247, afirmou que a mudança da política de preços da Petrobrás, pondo fim à dolarização dos combustíveis no Brasil, seria um “suicídio político” de Jair Bolsonaro (PL), porque prejudiciaria diretamente sua base eleitoral, apesar de favorecer o povo brasileiro.
“O Bolsonaro não está interessado em modificar a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) porque essa política é a política que distribui a seus fiéis, àqueles que sustentam o Bolsonaro ainda em uma frágil correlação de forças, que é o mercado financeiro, que são os setores da direita mais tradicional, mais privatista”.
“Então o Bolsonaro não pode mudar a política de preços porque isso seria um ‘suicidio político’, seria ele acenar para quem ainda tem compromisso com seu governo a sua incapacidade de ser um agente do neoliberalismo entreguista no Brasil. Mas ele precisa, por outro lado, sinalizar para a sociedade que ele está comprometido em solucionar o problema [da alta dos combustíveis], que é gravíssimo”, explicou.
Em resumo, disse a economista, “Bolsonaro está nessa corda bamba”.
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