Bolsonaro lamenta: "como é duro ser patrão no Brasil"
Chefe do Executivo já havia feito declaração semelhante em 2018, quando afirmou que "ser patrão no Brasil é um tormento"
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247 - Jair Bolsonaro ignorou os mais de 13 milhões de desempregados e o fato de que cerca de 19 milhões de brasileiros sofrem com a fome ao afirmar que “é duro ser patrão”. "Como é duro ser patrão no Brasil. Eu sei que o salário é pouco para quem recebe é muito para quem paga", disse o chefe do Executivo nesta terça-feira (7) durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em 2018, ele já havia feito uma afirmação semelhante ao declarar que "ser patrão no Brasil é um tormento".
A declaração foi feita após o presidente da CNI, Robson Andrade, cobrar que o governo se empenhe em aprovar a reforma tributária que, segundo ele, será o “legado” do atual governo. “Esse é o momento para implementar no Brasil um sistema tributário moderno, baseado nas melhores práticas mundiais, que não desestimule as exportações e que não estimule as importações, que vai impulsionar o crescimento econômico. Esse marco, que o Brasil espera há 30 anos, pode ser entregue ainda neste mandato e será o legado de seu governo e do Congresso Nacional para os brasileiros”, disse Andrade, de acordo com reportagem do IG.
Bolsonaro rebateu o dirigente e disse que foi o responsável por atender a diversos pleitos da classe patronal e citou o fim do imposto sindical, aprovado na reforma trabalhista de 2017, no governo Michel Temer, como um avanço na legislação. Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também ignorou o fracasso da política econômica e disse que a proposta do atual governo é "abrir a economia”. “A nossa proposta é reindustrializar o Brasil, vamos abrir a economia brasileira, transformar o capital institucional do País, transformar a economia brasileira”, assegurou.
O pré candidato ao governo de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, usou o Twitter para criticar a declaração de Bolsonaro.
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