Bolsonaro diz que o "certo" é não reduzir o preço dos combustíveis
Sob Bolsonaro, brasileiros pagam a gasolina, o diesel e o gás de cozinha mais caros do século
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que o "certo" é não reduzir o preço do combustível no país porque dessa forma o consumidor sofreria menos com as oscilações, alegando que os aumentos de preço são repassados para as bombas, mas as reduções não chegam às pessoas.
"Assim como foi diminuído ontem (terça) 10 centavos, se daqui a 15 dias nós aumentarmos 1 centavo, vai aumentar. Então como eu não interfiro na Petrobras, o certo é não diminuir o preço, deixa como está, porque o consumidor vai sofrer menos na ponta da linha", disse ele, em discurso na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo Bolsonaro, quando a Petrobras diminui o preço do combustível, como reduziu em 10 centavos o litro da gasolina nesta semana, "na ponta da linha" o valor não cai devido ao ICMS cobrado pelos governos estaduais.
O presidente acusou governadores de terem aumentado o ICMS em plena pandemia e defendeu que o STF julgue uma ação para que o valor desse insumo seja cobrado nominalmente.
O aumento do preço dos combustíveis tem sido um dos pontos de maiores críticas a que o governo tem recebido nos últimos meses.
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