Bolsas do mundo outra vez fecham no vermelho

Ibovespa perdeu -1,57% acompanhando desnimo internacional



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247 – Sem as esperadas notícias saídas da economia dos Estados Unidos, e com uma fria reação na Europa ao pacote de incentivo baixado pelo governo francês, as bolsas de todo o mundo mantiveram o desânimo e fecharam em baixas generalizadas hoje. Com a Bolsa de São Paulo não foi diferente. O pregão na Bovespa foi finalizado com queda de 1,57%, aos 52.953 pontos. Um porcentual muito parecido com os que foram registados lá fora. O Índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, fechou em – 1,56%; Nasdaq, - 1,95%; Frankfurt, - 1,71%; e Paris – 0,65%. E poderia ter sido bem pior. Amanhã tem mais.

DIA  - A Bovespa abriu em queda, testou uma alta, mas voltou a cair, acompanhando a volatilidade da Bolsa de Nova York. O motivo é a divulgação de dados de desemprego dos EUA, que confirmou aumento de pessoas à procura de colocação. O indicador reforça o temor de uma nova recessão. Esse dado solapou as especulações sobre a divulgação de um novo alívio quantitativo pelo Fed, amanhã. A Bolsa cai 1,67%, com o Ibovespa aos 52.899, às 14h20.

PRÉ-ABERTURA - Os mercados já embutiram nos preços boa parte dos ganhos do anúncio de novas medidas de alívio monetário pelo Fed, amanhã, no discurso de Ben Bernanke. Caso haja frustração e nada seja divulgado oficialmente, boa parte do mercado entende que o Fed já vem fazendo isso na prática, o que alimenta a ideia de proteção monetária contra uma segunda recessão em três anos na maior economia do mundo.

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Seja como for, a falta de um anúncio oficial sempre vai manter o mercado em suspense, obcecado por cada indicador ou estatística que ajude a entende o ritmo da economia americana. Hoje, os mercados continuam se movimentando na direção de um alívio, com o lançamento, pelo Fed, de um novo pacote de dinheiro no mercado.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,5%, empurrada pela desvalorização do iene, o que ajudou as ações de empresas exportadoras. Influenciadas por Wall Street, também as demais asiáticas subiram. A Bolsa de Hong Kong subiu 1,4% e a Bolsa de Xangai avançou notáveis 2,9%.

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Na Europa, as bolsas sobem estimuladas pela expectativa do Fed. Agora há pouco, Londres avançava 0,8%, Paris subia 0,9% e Frankfurt seguia positiva em 1,1%. A reunião do Federal Reserve de Jackson Hole tornou-se importante por ter sido ali, no ano passado, o anúncio do alívio financeiro que ajudou os EUA a sair da ameaça de recessão.

A Conferência começou hoje, mas a fala de Bernanke será amanhã. No Brasil, o mercado segue acompanhando os acontecimentos colado ao ritmo de Wall Street. Mas nem tanto. A Bovespa está um passo atrás, com os investidores ainda pessimistas com o quadro geral. O problema é o crescimento das informações de problemas em bancos dos países desenvolvidos.

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Os jornais especializados internacionais afirmam que bancos europeus têm recorrido diariamente às linhas de redesconto do BC da zona do euro. Isso significa que os bancos estão com problemas de liquidez. É uma espada na cabeça do mercado.

 

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