Bolsa, uma semana para nem piscar

Prximos dias apresentam balanos corporativos, indicadores do Brasil e do mundo e possveis mudanas no controle de grandes empresas. Fique atento!



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247, Lu Miranda - Se sua rotina é acompanhar o mercado financeiro, o conselho é descansar bem neste restinho de fim de semana. Os próximos dias devem ser intensos para quem trabalha com números e negócios e não pode tirar o olho do noticiário corporativo.

A dica é ficar atento para não “comer bola”. Principalmente porque a China vai divulgar vários indicadores da economia, sem data ou horário previstos. Entre os dados, indicadores antecedentes (antecipam situação econômica em alguns meses), lucros e produção industrial que sempre mexem com os negócios em todo o mundo.

AGENDA DA SEMANA – Sobre indicadores de outros países e, também, importantes dados nacionais, o investidor deve prestar atenção todos os dias:

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Segunda-feira, 28: saem os dados sobre gastos e renda pessoais nos Estados Unidos;

Terça-feira, 29: PIB da Inglaterra e confiança do consumidor americano;

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Quarta-feira, 30: Relatório trimestral de inflação e IGP-M no Brasil e mercado de trabalho nos EUA;

Quinta-feira, 31: Superávit primário brasileiro e TJLP, a taxa de juros de longo prazo;

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Sexta-feira, 1: Este deve ser o dia mais agitado no mercado financeiro, com a divulgação da balança comercial brasileira, relatório de mercado de trabalho americano e taxas de desemprego na Europa e Estados Unidos.

AÇÕES PARA MONITORAR - A agenda de balanços corporativos no Brasil é uma atração à parte. A semana reserva números do quarto trimestre de 2010 e do ano passado inteiro de CSN, Cyrela, Gafisa, Marfrig, OGX, Arezzo, Cetip, Eletrobrás, Itausa, entre outras empresas. Uma safra e tanto!

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Importante também acompanhar possíveis mudanças no controle de algumas das grandes empresas brasileiras. A situação da Vale merece atenção. O presidente Roger Agnelli deve sair do cargo em abril após pressão do ministro da Fazenda Guido Mantega sobre o Bradesco que, por meio da Bradespar, é um dos principais acionistas da mineradora. Os nomes de Rodolfo Landim, ex-presidente da BR Distribuidora, e Tito Martins, atual diretor-presidente da Vale Inco, no Canadá, são os mais cotados, o que já foi assimilado pelo mercado financeiro. Qualquer surpresa, porém, pode interferir no comportamento das ações da Vale (VALE3, VALE5).

Usiminas (USIM3, USIM5) também é digna de monitoramento nesta semana. Depois de longo período de rumores sobre a mudança no controle da siderúrgica, o bloco de funcionários que faz parte do comando decidiu vender 5%. CSN (CSNA24) e Gerdau (GGBR4 e GOAU4) se mostram interessadas na compra há um bom tempo. A indicação de negócio pode interferir nos papéis destas companhias.

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A Brasil Telecom, controladora da Oi (BRTO4), foi destaque de alta do Ibovespa na última sexta-feira, prazo final para reserva das ações ordinárias e preferenciais da Tele Norte Leste (TNLP3, TNLP4) e da Telemar Norte Leste (TMAR5). A oferta de ações faz parte de um plano de capitalização da empresa que foi condição na parceria com a Portugal Telecom formalizada no fim de janeiro. A venda dos papéis foi considerada um sucesso. Por isso, verificar o comportamento dos papéis é fundamental nos próximos dias.

E por fim, com os conflitos políticos na Líbia e a pressão sobre a cotação internacional do petróleo, nunca é demais ficar de olho no desempenho das ações da Petrobras (PETR3, PETR4).

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