Bolsa encerra sequencia de altas e cai 0,6% nesta terça-feira
Ibovespa reage mal possibilidade de forte recesso na Europa; ao da Usiminas desaba quase 9%; Natura sobe 4,5%
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247_O Ibovespa não resistiu às notícias de quem uma nova recessão está próxima na Europa. Nesta terça-feira, após decepção dos mercados mundiais com o PIB da Alemanha, a bolsa brasileira encerrou as cinco altas consecutivas e fechou em baixa de 0,6% aos 54.323 pontos. A ação com a maior queda no Brasil foi a Usiminas, que desabou 8,8%. MMX e Marfrig vieram logo atrás, com -4,2%. O destaque do dia foi a ação da Natura, com alta de 4,5%.
Nos Estados Unidos, a consequencia foi a mesma que a registrada em todo o mundo. Bolsas em queda. Dow Jones, -0,7%; Nasdaq, - 1,2% e S&P 500, -1%.
Para os negócios de quarta-feira, os investidores irão reavaliar o peso de um menor crescimento europeu no desempenho das empresas e de alguns países. Se o resultado dessa análise for negativo, é provável que as bolsas abram em queda novamente.
MEIO DA TARDE - As bolsas europeias não resistiram às notícias de uma recessão no Velho Continente e fecharam em baixa nesta terça-feira. Após a divulgação do PIB da Alemanha, a bolsa de Frankfurt carregou os outros mercados para a linha vermelha. No final do dia, a queda foi de 0,45%. Espanha e França perderam 0,4% e 0,25%, respectivamente. Inglaterra fechou próxima à estabilidade (0,1%).
No Brasil, o Ibovespa não tem forças para evitar a primeira queda depois de cinco pregões. Às 15h20, a queda é de 1,2%. Usiminas desaba quase 8%.
TARDE - Os temores com a saúde econômica da Europa voltaram a assombrar as bolsas de valores pelo mundo. Após cinco altas seguidas, o Ibovespa abriu em queda e não demonstra forças de recuperação. Às 13h20, o mercado perdia 1,2%. Usiminas e Marfrig são as ações com o pior desempenho do dia, com quedas de 5% e 3%, respectivamente. O destaque é a ação da Telemar, com alta de quase 4%.
Na Europa, somente a Inglaterra consegue se salvar da linha vermelha, com alta de 0,1%. A Alemanha é a de piro desempenho, com baixa de 0,45%. Nos EUA, os três principais índices - Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq - caem mais de 1%.
MANHÃ - O fantasma da recessão voltou a rondar a Europa, após a divulgação dos dados do PIB da Alemanha no segundo trimestre. O crescimento foi desapontador, de apenas 0,1%, derrubando as expectativas do mercado, que havia aberto leve e confiante. As bolsas de Frankfurt, Londres e Paris chegaram a ensaiar mais um dia de alta, num ambiente ameno, mas virou rapidamente após a divulgação do dado.
Há pouco, a Bolsa de Frankfurt caía 2,1%,enquanto Londres deslizava 0,6% e Paris estava no vermelho em 1,3%. Outros países que divulgaram dados do PIB, como Portugal e Espanha, confirmaram um ambiente desalentador para a economia da zona do euro. Mas o que pesou mais foi a Alemanha, a maior economia da região e uma das esperanças de salvamento da moeda única.
Hoje, os líderes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Nicolas Sarkozy, reúnem-se tentando medidas para salvar a zona do euro. As Bolsas asiáticas trabalharam em terreno positivo, ainda estimuladas pelo negócio bilionário da Google, que comprou a divisão de celulares da Motorola, por US$ 12,5 bilhões, ontem. A Bolsa de Tóquio subiu 0,2%, enquanto a Coreia do sul fechou em alta de 4%.
Mas esse cenário sofreu uma reviravolta com os dados de PIB da Alemanha. Os futuros SP& 500 e Nasdaq, nos Estados Unidos, operam em baixas ao redor de 1%. A expectativa para o dia não é positiva também no Brasil, que vem de cinco pregões consecutivos de alta. Ou seja, acumula ganhos suficientes para realizar lucros, enquanto o cenário fica mais claro.
A divulgação dos dados da Alemanha reacende a discussão sobre a entrada de um novo período de recessão, o segundo, em pouco mais de três anos. A primeira crise foi em 2008. Haverá um segundo mergulho? A resposta definitiva será dada pela economia americana.
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