BNDES liberou R$ 91,8 bilhões em 2011, até setembro

Volume representa queda de 28% em relao ao mesmo perodo do ano passado; infraestrutura lidera desembolsos, com destaque para o transporte rodovirio

BNDES liberou R$ 91,8 bilhões em 2011, até setembro
BNDES liberou R$ 91,8 bilhões em 2011, até setembro (Foto: Divulgação)


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Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro de 2011. O volume representa uma queda de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os desembolsos atingiram R$ 128 bilhões. Segundo o banco de fomento, o resultado teve o reflexo de uma moderação já esperada, e em linha com o comportamento de outros indicadores da economia brasileira.

Também teve impacto no desempenho do BNDES a operação de capitalização da Petrobras, no valor de R$ 24,7 bilhões, realizada em setembro de 2010, além de grandes projetos do setor elétrico no ano passado. Se excluída a operação da Petrobras, a queda dos desembolsos seria de 11,1% de janeiro a setembro de 2011.

No acumulado de 12 meses, os desembolsos chegaram a R$ 132,22 bilhões, que representam um recuo de 22% em relação a igual período encerrado em setembro de 2010, quando o volume somou R$ 168,56 bilhões.

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Os enquadramentos do banco, que incluem os pedidos que a instituição aceitou dar início ao trâmite de financiamento, somaram R$ 135,69 bilhões de janeiro a setembro de 2011, número que representa um recuo de 22% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.

No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, o montante enquadrado foi de R$ 193,28 bilhões, queda de 13% em relação aos enquadramentos registrados nos 12 meses encerrados em setembro de 2010, quando atingiu R$ 221,99 bilhões.

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Infraestrutura lidera desembolsos

O setor de infraestrutura liderou os desembolsos do BNDES em 2011, com R$ 38 bilhões, montante equivalente a 41% do total liberado pelo banco de fomento no período. Destacaram-se o transporte rodoviário, com R$ 19,7 bilhões; energia elétrica, com R$ 9,7 bilhões; e o transporte ferroviário com R$ 1,1 bilhão.

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O segmento de infraestrutura inclui projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A indústria ficou com R$ 28,4 bilhões, o correspondente a 31% do total desembolsado, seguida por comércio e serviços, com R$ 17,9 bilhões, e agropecuária, com R$ 7,2 bilhões.

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