BNDES fará estudos sobre petróleo na Margem Equatorial

Mercadante afirmou que o banco mantém um grupo de trabalho para discutir a transição energética com a Petrobras

(Foto: Divulgação | ABR)


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247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que está colaborando com a Petrobras para iniciar estudos sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Essa informação foi compartilhada pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante uma coletiva de imprensa após o anúncio de um investimento de R$ 5 bilhões para sediar a COP 30 em Belém (PA) em 2025.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), também participou da coletiva de imprensa e defendeu a realização de pesquisas para avaliar a viabilidade econômica e ambiental das operações na Foz do Amazonas. Barbalho enfatizou a necessidade de abordar a questão de forma sustentável, reconhecendo que o petróleo continuará sendo uma importante fonte de energia nas próximas décadas.

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Mercadante afirmou que é crucial aguardar a posição dos órgãos competentes, como o Ibama e a própria Petrobras, para dar continuidade ao debate. Ele destacou a eficiência da Petrobras na área de prospecção, ressaltando que a empresa não possui histórico de acidentes nesse tipo de atividade. O presidente do BNDES acrescentou que o banco mantém um grupo de trabalho para discutir a transição energética com a Petrobras, além de manter diálogo com o Ministério do Meio Ambiente, que coordena o Fundo Amazônia.

Mercadante enfatizou que, embora o BNDES ainda não tenha recebido nenhuma demanda específica sobre o assunto, o banco está comprometido em participar desse debate e buscar uma posição convergente. No entanto, ele afirmou que o BNDES é uma instituição sólida e cautelosa, e que não é adequado tomar uma decisão precipitada com base em manchetes isoladas.

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Helder Barbalho ressaltou que o momento atual não é de tomar uma posição favorável ou contrária à exploração, mas sim de realizar pesquisas para avaliar as viabilidades econômica e ambiental do projeto. O governador do Pará argumentou que, caso a exploração de petróleo ocorra, os recursos financeiros provenientes dessa atividade poderiam ser usados para diversificar a economia e incentivar a transição energética.

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