Bernanke: números da economia dos EUA apontam para baixo

Projees so de PIB menor e inflao e desemprego maiores



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Brasil 247, com agências internacionais _ O quadro, como tendência, não poderia ser pior, a julgar pelas projeções apresentadas nesta quarta-feira 22 pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. As perspectivas traçadas pelos técnicos da autoridade monetária indicam uma redução no crescimento, para este ano, de entre 3,1% e 3,3% para de 2,7% a 2,9%. O indicador de inflação saiu de 2,1% a 2,8% para 2,3% a 2,5%. O desemprego, enquanto isso, poderá aumentar de 8,4% a 8,7% para 8,6% e 8,9%.

O presidente do Fed reconheceu que a economia dos EUA está crescendo em um ritmo mais lento que o esperado. Igualmente admitiu que não há certeza entre os técnicos da autoridade monetária do país sobre o quanto da desaceleração da economia é temporária e o quanto é permanente. Bernanke não quis se comprometer sobre a duração do amplo investimento em ativos realizado pelo Fed, e afirmou que o banco central americano não pode estimar com precisão a possível duração da desaceleração econômica.

Quanto à inflação, Bernanke admitiu alta nos preços dos alimentos e dos combustíveis: "O poder de compra dos consumidores, em particular, foi afetado pelos preços mais altos dos alimentos e da energia e as consequências dos trágicos terremoto e tsunami no Japão, que se associaram a problemas nas redes de fornecimento mundiais". Entretanto, ele disse acreditar que a inflação retorne à casa dos 2% ou até fique abaixo disso, uma vez que os efeitos do terremoto estão se dissipando, e os preços dos combustíveis tendem a abaixar depois da alta. O presidente do Fed também comentou que a economia dos EUA não estaria exposta de forma significativa aos problemas verificados na Europa. O impacto de uma eventual moratória da dívida da Grécia sobre os bancos americanos, segundo ele, tenderia a ser muito pequeno.

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