Bernanke fala e mercado reage; primeiro desce, agora sobe

Bolsas se apegam expectativa de que, em setembro, o Fed ir agir



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247 - Ao não endereçar nenhuma ação concreta e diagnosticar uma situação apática na economia americana, o presidente do Fed, Ben Bernanke, fez acentuar a queda das bolsas de valores de todo mundo. A Bovespa, que vinha se sustentando com sinal negativo moderado, passou a cair mais e estava há pouco perdendo 1,3%. A Bolsa de Nova York também caía 1,8%. Entender as entrelinhas do pronunciamento de Bernanke será o exercício principal a partir desse impacto inicial. Talvez se descubra algo positivo.

A partir das 11h25, as descobertas de boas notícias nas entrelinhas passaram a ocorrer. É o que parece pela reação de Nova York, que àquele altura já reduzia suas perdas para 0,40% e também em São Paulo, com – 0,47%. Uma boa recuperação em relação a abertura.

No meio de sua fala, Bernanke lembrou que o Fed irá discutir a situação por dois dias na reunião de setembro, quando a autoridade vai definir a nova taxa de juros. Pode ser por aí.

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ABERTURA - A Bovespa abriu no ritmo cauteloso das bolsas internacionais, com o seu índice de ações caindo 0,22%, aos 52.847 pontos. A expectativa gira em torno do conteúdo do pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, a partir de 11 horas, na Conferência de Jackson Hole. Os mercados globais de ações, juros e câmbio estão com a respiração presa. O suspense é grande e faz com que a maioria prefira ficar longe das posições mais arriscadas.

PRÉ-ABERTURA -  Os mercados entraram em retranca, hoje, enquanto aguardam o pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, na Conferência de Jackson Hole, previsto para 11 horas de Brasília. Depois de servir para animar os pregões pela expectativa de um novo anúncio de medidas de incremento da liquidez, os analistas colocaram os pés no chão e admitem que essa probabilidade é muito baixa.

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Essa visão mais ponderada do mercado levou as bolsas do mundo inteiro a trabalhar precavidas, evitando maiores exposições a apostas de risco. Com isso, as bolsas caíram ontem e repetem a dose hoje. Na Ásia, o pregão de Tóquio encerrou com baixa de 0,3%, enquanto Seul caiu 0,8%. A Bolsa de Hong Kong encerrou a semana perdendo 0,8% e Xangai ficou praticamente no zero a zero, com sinal negativo de 0,1%.

Os mercados europeus abriram em queda e assim permanecem. A Bolsa de Londres apresentava desvalorização de 0,6%, assim como Frankfurt, que perdia 1,8%. Em Paris, a bolsa tinha sinal negativo de 0,8%, e em Madri, a queda era de 0,5%.

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O cenário todo é de expectativa. Vai depender do que Ben Bernanke disser agora de manhã que os mercados vão se movimentar. Se ele não anunciar o QE3, como fez no ano passado, também na Conferência de Jackson Hole, quando lançou o QE2, vai se confirmar a tese de que a conjuntura hoje é de inflação em alta, impedindo uma enxurrada de liquidez no mercado.

Assim, os mais esperançosos esperam que o Fed anuncie alguma alternativa que sinalize a volta do crescimento econômico nos EUA. Essa seria a boa notícia: a reação da maior economia do planeta.

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No Brasil, a toada é a mesma.

 

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