Bancos europeus revelam custos da saída da Rússia do sistema financeiro

Bilhões de euros foram eliminados do mercado internacional

Renda básica alemã
Renda básica alemã (Foto: Reprodução)


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Sputnik - Com as mais de dez mil sanções sofridas pela Rússia, que visam claramente o enfraquecimento de sua economia pelos países ocidentais, bilhões de euros foram eliminados do mercado internacional.

A necessidade de reduzir os ativos, bem como reservar dinheiro para se proteger contra as esperadas ramificações econômicas das sanções antirrussas, resultou em perdas bilionárias para os bancos europeus.

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Até agora, os credores receberam um golpe de cerca de US$ 9,6 bilhões (o equivalente a R$ 48,7 bilhões), liderados pelo Société Générale e UniCredit. O ING e o Intesa Sanpaolo informaram que a exposição russa reduziu seu lucro líquido combinado do primeiro trimestre em quase US$ 2 bilhões (pouco mais de R$ 10 bilhões).

Vários credores disseram que suas perspectivas para o ano vão ser descartadas se o impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia sobre a economia global piorar. A Intesa teria cortado sua meta de lucro para 2022, alertando que um cenário "muito conservador" prevê um golpe ainda mais forte.

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Diante dessa extrema incerteza, os diretores de risco de vários bancos europeus estão realizando reuniões com reguladores, e entre si, para avaliar a confiabilidade de seus modelos e provisionamento, segundo fontes afirmaram à Bloomberg.

"As insolvências corporativas em nossos mercados provavelmente vão aumentar" em 2022 em meio ao aumento dos preços da energia, inflação alta e interrupções na cadeia de suprimentos, segundo o CEO do Commerzbank, Manfred Knof, citado pela agência.

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O UniCredit disse que pode absorver os mais recentes efeitos macroeconômicos em seus negócios mais amplos graças aos seus níveis de capital "fortes", qualidade dos ativos e reservas prudentes para perdas com empréstimos. Um dos bancos europeus com maior presença na Rússia, o UniCredit supostamente sofreu um golpe de US$ 2 bilhões enquanto considera uma estratégia de saída.

Entretanto, o credor francês Société Générale deve ter uma perda de € 3 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) com a venda de sua participação no Rosbank da Rússia.

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