Banco do Brasil reabre sua central de dossiês

Pedido de trgua feito pela presidente Dilma e pelo ministro Guido Mantega no foi respeitado; nova acusao atinge o presidente da Previ, Ricardo Flores; vice-presidente de governo, Ricardo Oliveira (foto), visto internamente como o grande responsvel pela rede intrigas e pelos vazamentos

Banco do Brasil reabre sua central de dossiês
Banco do Brasil reabre sua central de dossiês (Foto: Divulgação_Alan Marques/Folhapress)


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247 – Durou pouco a trégua pedida pela presidente Dilma Rousseff aos executivos do Banco do Brasil para que cessassem a guerra interna. Dois dias atrás, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, depôs na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e disse que ninguém foi punido pela guerra entre o banco e a Previ, fundo de pensão dos funcionários, porque não soube identificar a origem dos vazamentos. Como tudo ficou por isso mesmo, hoje, a Folha de S. Paulo, amanheceu com uma nova denúncia. Desta vez, contra o presidente da Previ, Ricardo Flores, que teria comprado uma casa em Brasília pagando parte em espécie – R$ 190 mil, segundo a Folha. Denúncia semelhante já foi feita contra o próprio presidente do BB, Aldemir Bendine.

A reportagem foi assinada pela jornalista Andreza Matais, a mesma que, há pouco mais de uma semana, divulgou que um ex-vice-presidente do BB, Allan Toledo, estaria sendo investigado pelo Coaf, um órgão do Ministério da Fazenda, que investiga lavagem de dinheiro. A denúncia deflagrou uma crise de grandes proporções no Banco do Brasil, uma vez que o próprio banco pode ter quebrado o sigilo bancário de seu ex-vice-presidente – o que será investigado numa sindicância interna.

Tanto Toledo quanto Flores são alvo da mesma pessoa: o vice-presidente da área de governo do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira, conhecido internamente como “Gordo”. Oliveira, eminência parda do BB, foi responsável pela indicação dos três últimos presidentes da instituição: Rossano Maranhão, Lima Neto e Aldemir Bendine. Apaixonado pela Segunda Guerra Mundial, Oliveira não esconde de seus intelocutores a admiração pela Alemanha nazista – em especial, pela inteligência da Gestapo e da SS. E construiu sua influência amparando-se em fortes relações políticas. Ele é próximo a três homens fortes do PT: o ministro Gilberto Carvalho, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o deputado Paulo Teixeira, que pode vir a ser coordenador da campanha de Fernando Haddad, em São Paulo. Além disso, trabalha com a assessoria da Companhia de Notícias, que tem tentado aproximá-lo da imprensa, e também ajuda na arrecadação de recursos para políticos de diversos partidos.

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Corda bamba

Depois do escândalo da quebra de sigilo de Allan Toledo, diversos jornais, como Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, publicaram a informação de que Ricardo Oliveira poderia ser demitido como responsável pela central de intrigas e dossiês do Banco do Brasil. De alguma maneira, no entanto, ele conseguiu se manter no cargo. E, aparentemente, voltou a agir.

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Para entender mais sobre a guerra no Banco do Brasil, leia perfil completo de Ricardo Oliveira clicando aqui.

 

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