Associação de incorporadoras imobiliárias defende aprovação do arcabouço fiscal
"A medida traz um maior equilíbrio às contas públicas no longo prazo", afirmou a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias
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247 - A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) elogiou nesta terça-feira (18) o arcabouço fiscal enviado pelo Ministério da Fazenda ao Congresso Nacional e disse que proposta “prevê gatilhos que limitam o crescimento das despesas em anos que a projeção de receitas é menor, por outro lado, garante que sejam realizados maiores investimentos em anos de maior crescimento”. "A medida traz um maior equilíbrio às contas públicas no longo prazo", afirmou a instituição.
De acordo com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até R$ 25 bilhões poderão ser remanejados a investimentos de 2025 a 2028. O valor será corrigido ano a ano pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também foi mantido o piso de R$ 75 bilhões para investimentos, também corrigido anualmente pelo IPCA.
A entidade reforçou que, de acordo com a proposta do arcabouço, o crescimento real das despesas públicas fica limitado a 70% da variação da receita. O governo espera reverter o atual déficit primário de 0,5% do PIB para um superávit de 1% em 2026.
A ABRAINC afirmou que o equilíbrio das contas públicas "é uma condição essencial para que tenhamos juros baixos de forma sustentável e novos investimentos, garantindo a geração de empregos".
Juros e construção civil
A "ABRAINC também disse que "a atual taxa Selic em 13,75% é um grande entrave ao crescimento econômico do Brasil e a aprovação do arcabouço no Congresso vai possibilitar que o Banco Central inicie um novo ciclo de redução nos juros".
"Para o setor da construção, que representa 10% da força de trabalho, 9% da arrecadação de tributos e 7% do PIB brasileiro, os juros baixos são fundamentais para financiar projetos de longo prazo e garantir que os compradores de imóveis tenham mais acesso a moradia".
Juros altos encarecem o crédito. Em consequência, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e a inflação baixa. Segurar os preços no Brasil é uma das principais justificativas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para manter a alta porcentagem. Mas, no contexto atual, a demanda brasileira (poder de consumo) está baixo, e o governo precisa facilitar o consumo para a economia voltar a crescer.
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