Arcabouço fiscal mostra comprometimento e encoraja investimentos no Brasil, diz diretor do Banco Mundial

“O mais importante é que o arcabouço fiscal tem transparência, estabelece uma trajetória realista e crível para um gerenciamento fiscal apropriado", disse Johannes Zutt

Johannes Zutt
Johannes Zutt (Foto: Edilson Rodrigues/Divulgação)


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247 - O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, disse que o arcabouço fiscal elaborado pela equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é "encorajador" para a atração de investimentos, mas observa que o país precisa aprofundar reformas estruturais além de melhorar a eficiência nos gastos públicos.

"Estamos muito encorajados pelo fato de que o governo e o ministro Fernando Haddad focaram desde o começo em articular um arcabouço fiscal realista e no comprometimento com a reforma tributária, para garantir que as receitas e as despesas sejam propriamente alinhadas e a balança primária se recupere", disse Zutt na sexta-feira (14), de acordo com o jornal Folha de São Paulo. 

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Ainda segundo a reportagem, o Banco Mundial deverá ao governo brasileiro empréstimos de cerca de cerca de US$ 2 bilhões no próximo ano fiscal, que terá início em julho. “O valor ainda pode mudar a depender de negociações com os governos e Congresso, mas, para se ter uma ideia, no ano fiscal atual, de julho do ano passado a junho próximo, o valor de investimento do banco em projetos no Brasil é de US$ 749,3 milhões”, destaca o periódico. Atualmente,  a instituição tem US$ 3,6 bilhões empenhados em investimentos no país.

Para o executivo, “o mais importante é que o arcabouço fiscal tem transparência, estabelece uma trajetória realista e crível para um gerenciamento fiscal apropriado no curto e médio prazo e tem parâmetros muito claros que permitem mudanças em períodos de choque". 

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Apesar disso, ele ressalta que somente  a nova âncora fiscal "não garante que o Brasil terá um gerenciamento macroeconômico adequado no médio para o longo prazo". “É preciso fazer reformas aprofundadas para garantir que o dinheiro seja gasto nos locais certos e manter um crescimento econômico continuado que permita gastar no social como o governo quer", destacou. 

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