Adesão de montadoras a programa de crédito tributário já consumiu 30% dos recursos previstos para carros

Nove montadoras de carros aderiram ao programa de estímulo à indústria automobilística anunciado pelo governo Lula na semana passada

Carros novos são transportados em caminhão em São Bernardo do Campo
Carros novos são transportados em caminhão em São Bernardo do Campo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)


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Reuters - Nove montadoras de carros aderiram ao programa de estímulo à indústria automobilística anunciado pelo governo federal na semana passada, com 30% do valor disponível para a concessão de créditos tributários na produção de carros já reservados, disse o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em comunicado nesta quarta-feira.

De acordo com o ministério, nove montadoras (Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors, Fiat e Peugeot) solicitaram 10 milhões de reais cada, dentro dos 500 milhões de reais disponibilizados no programa para carros populares, com seis delas tendo pedido 10 milhões de reais cada em crédito adicional.

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Dessa forma, 150 milhões de reais, ou 30% do valor previsto para carros no programa foi solicitado pelas montadoras, que em troca ficam obrigadas a conceder descontos nos preços ao consumidor final. As montadoras previram 31 modelos com descontos nesse primeiro momento.

O ministério também disse que houve pedidos de crédito para montadoras de ônibus e caminhões.

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Para ônibus, foram solicitados 90 milhões de reais, 30% dos 300 milhões disponíveis, entre nove montadoras, enquanto para caminhões, os pedidos totalizaram 100 milhões de reais, 14% dos 700 milhões de reais possíveis, por meio de dez montadoras.

O programa concede descontos de até 8 mil reais nos preços dos carros e de até 99,4 mil reais para caminhões e ônibus, e está sendo financiado com a antecipação parcial da reoneração do diesel, a partir de aumento de 11 centavos por litro da tributação do combustível.

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Estabelecido em medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 5 de junho, o programa acabará quando os recursos -- 1,5 bilhão de reais no total -- se esgotarem.

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