A segunda decolagem da Embraer
Governo chins aceita que a empresa produza jatos executivos no pas. Isso significa que a fbrica de Harbin continuar funcionando
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A Embraer ganhou uma sobrevida na China. Depois de muitas idas e vindas, a empresa chegou a um acordo com o governo chinês para produzir no país o jato executivo Legacy, o que evitará o fechamento da fábrica que a Embraer possui desde 2002 com a estatal Avic, na cidade de Harbin. A companhia conseguiu ainda a liberação da venda de dez aviões EMB-190, fechada em janeiro, e a promessa de novas encomendas do mesmo modelo.
A manutenção das operações da Embraer na China é um dos principais objetivos da visita de seis dias que a presidente Dilma Rousseff iniciou hoje ao país asiático. O governo brasileiro também quer a garantia de que os contratos fechados entre Embraer e empresas aéreas chinesas sejam cumpridos, com a concessão das licenças de importação pela China.
Dilma desembarcou hoje em Pequim acompanhada de cinco ministros e da única filha, Paula. A presidente deseja mudar o perfil da parceria comercial com a China para que o país passe a comprar produtos manufaturados do Brasil.
A empresa chinesa Huawei anunciou um investimento de US$ 350 milhões para a construção de um centro de Pesquisa e Desenvolvimento na cidade de Campinas (SP). Dilma se reuniu com Ren Zhengfei, CEO e fundador da Huawei, logo após sua chegada a Pequim e ouviu do executivo que a companhia pretende expandir seus negócios no Brasil. Líder no mercado de banda larga fixa e móvel e atuando no Brasil desde 1999, a Huawei também anunciou a doação de equipamentos de computação de última geração para universidades brasileiras, no valor de US$ 50 milhões.
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