A realidade chegou

Dirigir a economia brasileira, agora, exige perícia e austeridade. O período “mágico” faz parte do passado



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Dirigir a economia brasileira, agora, exige perícia e austeridade. O período “mágico” faz parte do passado recentíssimo, quando a arrogância, a vulgaridade e a incompetência eram mascaradas por bons resultados econômicos que independiam dos arrogantes, dos vulgares e dos prepotentes.

As previsões do FMI para este ano são de crescimento medíocre (4.1%), quando se compara o Brasil com outras realidades. O Peru, por exemplo, com inflação de somente 2%, deverá crescer 7.5%, se o novo presidente não tiver nenhum ataque agudo de chavismo.

O PIB mundial subirá, segundo o Fundo, 4.3%. A Europa Central e o Leste Europeu, 5.3%. O México, 4.7%.

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A América Latina, no seu conjunto, 4.6%. Ou seja, ao final do ano, representaremos menor fatia percentual, na mistura dessas economias como a nossa.

E os Brics? Ora, seguraremos a lanterninha do grupo: Rússia, 4.8%; Índia, 8.2% e China, 9.6%.

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A projeção anterior apontava 4.5% para o Brasil. Penso, alias, que, lamentavelmente, poderemos não crescer nem 4%. E, para 2012, o FMI prevê apenas 3.6%. Tudo isso com inflação alta, real sobrevalorizado diante do dólar, exportação de empregos (a indústria automotiva tem sofrido na pele a invasão asiática), ameaça de desindustrialização.

A farra que fez Lula popular e elegeu Dilma custará caro à sociedade. A presidente, por dever de consciência, precisará fazer ajuste fiscal sério e retomar as reformas. Ou seu governo perderá as rédeas da inflação e será o flagrante do retrocesso pós-Real.

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*Diplomata

 

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