'A pressão por corte de juros vai aumentar', diz Rogério Carvalho ao comentar decisão do Banco Central
Aliados do governo teriam previsto que, se continuasse os 13,75% da Selic, a expectativa seria 'aumentar a pressão sobre Campos Neto com uma 'guerra declarada'"
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247 - O senador Rogério Carvalho (PT-SE) criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central (BC) e que manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75%. O parlamentar citou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que, na avaliação do petista, "ganha tempo com o recesso parlamentar". "Mas na próxima reunião a pressão vai aumentar".
De acordo com informações publicadas nesta quarta pelo jornal O Estado de S.Paulo, aliados do governo Lula entenderam que, em caso de continuidade dos 13% da Selic, "a expectativa era de aumento da pressão daqui para frente sobre Campos Neto com uma 'guerra declarada'".
O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), também não apoiou a decisão do BC. "Em momento nenhum Lula ou nenhum de nós falou em retirar o presidente do BC. O que nós temos debatido é que o BC tem uma posição conservadora na manutenção dos juros", disse.
O líder do MDB, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou que as taxas de juros do cartão de crédito são "inexplicáveis" e lembrou que Roberto Campos Neto se comprometeu em apresentar uma solução, o que ainda não ocorreu.
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