"A gente não quer punir a produção", diz Lula sobre reforma tributária

Presidente afirmou que a reforma tributária “vai dotar o Estado de maior proteção contra a sonegação, de maior capacidade de arrecadação e de capacidade de redução de impostos”

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)


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247 - Questionado sobre a relação do governo federal com o Congresso e sobre as expectativas para aprovação da reforma tributária, o presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (29) que “certamente” a reforma será votada pelo Congresso, mas que também “certamente” não será aprovada integralmente, como o governo gostaria. “Vai ser a primeira reforma tributária votada no regime democrático. E o Haddad está coordenando com maestria, junto com o ministro Padilha, com o líder Jaques Wagner, com o líder Guimarães e o líder Randolfe, a conversa com o relator, com o presidente da Câmara, do Senado. Certamente não passará a Medida Provisória na integralidade daquilo que o governo queria, mas certamente passará uma Medida Provisória que vai dotar o Estado de maior proteção contra a sonegação, de maior capacidade de arrecadação e de capacidade de redução da quantidade de imposto. A gente não quer punir a produção. A gente quer que a gente possa cobrar isso no consumo e acho que vai ser muito importante para o Brasil”.

Sobre a relação com o parlamento, Lula afirmou que mantém conversas permanentes com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Um presidente tem que estabelecer a relação com o Congresso tendo consciência que é ele, presidente, que precisa mais do Congresso do que o Congresso precisa dele. Se isso é verdade, então o presidente tem que, de forma muito civilizada, estabelecer uma política de discussão com o Congresso. Nós, em cada Medida Provisória, discutimos com as lideranças. Muitas vezes nos reunimos com o Lira na Câmara e com o Pacheco no Senado para discutir a Medida Provisória, porque nenhum deputado é obrigado a votar na Medida Provisória do governo do jeito que o governo quer. São 513 deputados, 513 cabeças que vêm de lugares diferentes. Eles têm direito de colocar emenda ou não. Mas a discussão é a mais tranquila possível. É dialogar, fazer acerto, ‘isso aqui dá para passar’, ‘isso não dá’, ‘vamos tentar mudar isso aqui’. É assim que a gente faz cotidianamente”.

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