Tarantino: bandeira confederada é 'suástica americana'
Autor do novo longa "Os Oito Odiados", ambientado após a Guerra Civil Americana (1861-1865), o diretor Quentin Tarantino afirmou que o longa se tornou mais oportuno, depois dos ataques raciais nos Estados Unidos no ano passado; "De repente as pessoas começaram a falar da confederação americana de um modo inédito. Eu sempre considerei a bandeira rebelde como uma suástica americana, e de repente as pessoas estavam falando disso, e agora a estão proibindo", afirmou
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247 - Em entrevista ao jornal americano "The Dailey Telegraph", publicada nesse sábado, 2, o diretor de cinema Quentin Tarantino considera a bandeira confederada "como a suástica" dos Estados Unidos.
O cineasta, que apresentou no Reino Unido seu novo filme, "Os Oito Odiados", destacou que o longa, ambientado após a Guerra Civil Americana (1861-1865), se tornou "mais oportuno" pelos recentes episódios de tensão racial nos EUA. "À medida que estávamos filmando e os eventos do último ano e meio passado foram ocorrendo, o filme se tornou mais oportuno do que jamais teríamos imaginado", comentou.
Tarantino se referia à morte em agosto de 2014 de Michael Brown, jovem negro de 18 anos, por disparos de um policial branco em Ferguson, e ao assassinato de nove membros de uma comunidade religiosa afro-americana no último mês de junho em Charleston, por um supremacista branco.
O autor do massacre, Dylann Roof, de 17 anos, tinha posado com uma bandeira dos Estados Confederados da América, que identifica os estados do sul que durante a guerra civil tinham escravos e lutaram sem sucesso pela secessão.
"De repente as pessoas começaram a falar da confederação americana de um modo inédito. Eu sempre considerei a bandeira rebelde como uma suástica americana, e de repente as pessoas estavam falando disso, e agora a estão proibindo", destacou.
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