Suspeito de vender ingressos falsos, Murilo Rosa fez campanha contra a corrupção
Ator da Rede Globo foi acusado por um advogado, no último sábado (20), de ter vendido um par de ingressos falsos para a final do futebol masculino no Maracanã, pelos Jogos Olímpicos Rio 2016; segundo a vítima, Murilo cobrou R$ 1500 pelos dois bilhetes que, originalmente, deveriam custar R$ 700 cada; advogado foi barrado junto com o filho na porta do estádio; ator diz ter comprado os ingressos de outra pessoa e que também foi enganado; em 2008, Rosa foi um dos artistas que protestaram contra a corrupção durante a onda de manifestações contra o governo Dilma
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Revista Forum - O ator da Rede Globo Murilo Rosa foi acusado por um advogado, no último sábado (20) de ter vendido um par de ingressos falsos para a final do futebol masculino no Maracanã, pelos Jogos Olímpicos Rio 2016.
De acordo com a vítima, que registrou a ocorrência na 18ª DP (Praça da Bandeira), Murilo cobrou R$1500 pelos dois bilhetes que, originalmente, deveriam custar R$700 cada. O advogado realizou a compra e, na porta do estádio, foi barrado com o filho de 12 anos.
Ao jornal Extra, Murilo, que não havia comprado os ingressos nas bilheterias oficiais, afirmou que também foi "enganado". Ele alega que comprou os ingressos de um outro homem no Parque Olímpico que parecia "bem apessoado". A decisão de vendê-los teria vindo depois que o ator descobriu que os ingressos eram para lugares separados e de ainda ter conseguido, de última hora, duas entradas VIPs.
Os bilhetes falsos foram entregues na delegacia e Murilo Rosa deverá ser ouvido pelo delegado. Se o inquérito for aberto, o ator pode ser processado por estelionato.
Em 2008, Rosa foi um dos artistas adeptos a campanha "O que você tem a ver com a corrupção", da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). Na época, afirmava:
"A única forma do país crescer é combatendo a corrupção. Com todo mundo roubando não dá, não tem como. Todos os cidadãos deveriam cobrar mais. Falta indignação ao povo brasileiro. As pessoas aguentam caladas".
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