Strokes encerra Planeta Terra em grande estilo
Em So Paulo, quinteto nova-iorquino presenteia fs com show repleto de hits e muito entusiasmo
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Por Bruno Oliveira para o Brasil 247_ Em um festival dominado por bandas indies, o Strokes mostrou na noite deste sábado por que é um dos principais nomes do gênero. A banda foi a atração principal do Planeta Terra, festival que desde 2009 é realizado no parque de diversões Playcenter, em São Paulo.
A banda subiu ao palco com cinco minutos de atraso e deu início ao show com “New York City Cops”, música do primeiro disco dos nova-iorquinos, o Is This It. A reação do público foi boa, mas o entusiasmo que se veria na sequência, com “Heart In A Cage”, foi ainda maior. Naquele momento, a plateia parecia saber que a noite seria especial.
Já com o público totalmente devotado, a primeira música do disco novo entrou em cena. “Machu Picchu”, do álbum Angles, mostra a banda em uma tentativa de seguir para novos caminhos. Com sua pegada caribenha, a música não demonstra força para se igualar aos hinos strokeanos, mas também não faz feio na discografia da banda.
A partir daí, uma enxurrada de hits tomou conta do show: “The Modern Age”, “Is This it”, “Someday”, “Reptilia”, entre outras. Logo depois da arrebatadora “You Only Live Once”, o vocalista Julian Casablancas começou a interagir com a plateia. Em meio a cumprimentos e agradecimentos, Casablancas brincou ao dizer que o baterista Fabrizio Moretti era um dos orgulhos brasileiros. Moretti nasceu no Rio de Janeiro, mas aos quatro anos se mudou para os Estados Unidos.
Ao longo da apresentação, outras músicas novas como “Under Cover of Darkness”, “Gratisfaction” e “You’re So Right” se misturaram a hits como “Juicebox”, “Last Nite” e “Hard To Explain”, canções que fizeram o som de garagem e de guitarras sujas e dançantes do Strokes alcançarem fãs de música indie e pop.
Em “Take It Or Leave It”, última música do show, os guitarristas Nick Valensi e Albert Hammond Jr se revezaram nos solos, enquanto o baixista Nikolai Fraiture amarrou uma bandeira do Brasil em suas costas.
Depois de uma hora e 20 minutos de espetáculo, as cerca de 20 mil pessoas presentes no festival pareciam extasiadas com a ótima apresentação que acabavam de ver. Enquanto Julian Casablancas e companhia saíam com a certeza de que são um dos principais nomes do rock na atualidade.
Demais shows
Além do Strokes, o festival ainda contou com shows de Selvagens à Procura de Lei, The Name, Garotas Suecas, Toro Y Moi, Gang Gang Dance, Goldfrapp, Bombay Bicycle Club e Groove Armada no palco Indie Stage; e de Criolo, Nação Zumbi, White Lies, Broken Social Scene, Interpol e Beady Eye no palco Main Stage.
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