Sofisticação circense

Varekai uma Torre de Babel formada por 53 artistas de 23 nacionalidades diferentes. O Brasil est representado por duas acrobatas e um performance

Sofisticação circense
Sofisticação circense (Foto: Richard Termine)


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Lúcio Flávio_especial para o Brasília 247 - Os espetáculos do Cirque du Soleil têm nomes esquisitos, estranhos e os enredos flertam com o inatingível, seja no campo da estética, das ideias ou das sensações. Varekai, a quarta montagem do grupo circense mais celebrado no planeta a desembarcar no Brasil, não foge à regra. Assistida por mais de oito milhões de pessoas, em 15 países diferentes, a turnê, que já passou por São Paulo, chega a Brasília só em fevereiro do ano que vem, mas já tem gente empolgada com a trupe canadense. Segundo informações da assessoria de imprensa do espetáculo, cerca de 300 pessoas já compraram ingressos para a montagem no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, onde se espera um público de 700 pagantes.

“O Brasil, diferente de outros países que fazemos tour pelo mundo afora, é um mercado promotor, o que significa que nós consideramos todas as opções dadas pelos promoters antes de adicionar na nossa programação do show”, garante Cynthia Clemente, relações públicas do Cirque du Soleil. “Independentemente da idade do show, nós sempre mantemos a integridade dele desde a sua criação”, explica.

Dirigido por Dominic Champagne, Varekai recorre ao mito grego de Ícaro, para falar da alma nômade que existe dentro de cada um de nós. A própria origem romena do nome, “onde quer que seja”, já enfatiza tal premissa. Segundo Cynthia Clemente, as motivações para a criação de um desses enredos mirabolantes do Cirque Du Soleil partem de várias direções, sejam elas abstratas ou intimamente ligadas ao emocional de cada um dos realizadores dessa grande festa circense. A liberdade criativa está na gênese de cada espetáculo.

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“Não seguimos um formato quando criamos um show, é por isso que todos eles são bem diferentes um dos outros. A criação vem de várias partes como a vida, experiências e situações presentes em nossos caminhos e na imaginação dos criadores”, explica a RP da trupe. “Eu acredito que essa liberdade na criação é o que nos faz achar novas e interessantes estórias”, emenda.

Movidos por sete personagens principais e 13 atos, Varekai, na estrada desde 2002, diferentemente das últimas montagens que passaram por aqui, como Alegría e Quidam, é bem mais acrobático e traz uma explosão de cores nos figurinos e cenários que flerta com a cultura latino-americana. “Varekai mantém a marca de um show do Cirque Du Soleil, apresentando música ao vivo maravilhosa e também apresentações que somente artistas muito bem treinados podem concluir”, detalha Cynthia.

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Talento, diversidade e graça distribuídos numa torre de Babel formada por 53 artistas de 23 nacionalidades diferentes. O Brasil está representado por duas acrobatas e um performance. A equipe do Brasília 247 tentou, por meio da assessoria do Cirque Du Soleil, entrevistar os três artistas nacionais que fazem parte da companhai, mas não obteve autorização. As ginastas Michele Ramos e Natalia Presser brilham no trapézio triplo, enquanto que Rafael Botelho encarna um “anjo que manca no solo nas muletas”. Elas duas aves indomáveis, no trapézio triplo. Ele uma persona solitária, em meio a epifania de alegria, cores e sonhos, desenhados naquele que é “maior espetáculo da Terra”.

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