Saraiva demite 500 funcionários em meio à crise do mercado editorial
A crise no mercado editorial já ocorria há anos, mas foi aprofundada com a pandemia do novo coronavírus
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247 - A rede de livrarias Saraiva demitiu na segunda-feira, 13, cerca de 500 funcionários. A demissão ocorre no meio à pandemia do coronavírus, em que o mercado editorial aprofundou-se em uma profunda crise, que já ocorria há anos.
As demissões de 300 funcionários do centro de distribuição da empresa, em Cajamar (SP), e de 200 empregados em lojas ocorreu após acordo com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, pertencente à central UGT. De acordo com o presidente do sindicato, Ricardo Patah, a decisão foi necessária para preservar a empresa, atualmente em recuperação judicial.
"Nós tentamos fazer o máximo, mas temos que ter consciência do momento. Esse filme nós já conhecemos, então tivemos aí uma articulação para não perder o bem maior e diminuir o risco de quebrar a empresa, mantendo os empregos que restaram", diz Patah.
Os ex-funcionários terão as verbas rescisórias parceladas em até 20 vezes, com um valor mínimo garantido, de acordo com o antigo salário recebido por cada pessoa. A multa sobre o FGTS também será dividida.
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