Rita, na Virada: "O Centro está todo quebrado"
Estrela do rock destampa o verbo: Entra e sai prefeito e governador e ningum faz porra nenhuma; Virada Culturaldeve reunir 4 milhes de pessoas; lcool proibido a partir da 1h00; primeiros momentos so de festa
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Natália Rangel_247 - Começou com polêmica e bom humor a Virada Cultural de São Paulo, maior evento ao ar livre da América Latina. "O centro está todo quebrado", reclamou ela, durante o show realizado no palco Julio Prestes, no coração da capital. "Eu adoro o cheiro de m... do Tietê", continuou, irônica, arrancando sorrisos e aplausos entre as milhares de pessoas que acompanharam a sua perfomance. Rita prosseguiu soltando frases entre suas músicas: "Vivo a 65 anos em São Paulo. Entra e sai prefeito e governador e eles não fazem porra nenhuma", afirmou.
A sétima edição da Virada deve reunir 4 milhões de pessoas até as 18 horas do domingo 17. O evento foi inaugurado oficialmente pelo show da cantora Tiê, na rua XV de Novembro. A Lei Seca vigora a partir da 1h00. Segundo a empresa de turismo e eventos, a SP Turis, cerca de 400 mil pessoas virão à capital e a lotação dos hotéis na região central da cidade já está completa. Considerado o maior evento da América Latina, a Virada movimentou no ano passado R$ 115 milhões, gastou R$ 5 milhões e recebeu 330 mil turistas. Neste ano, o investimento da prefeitura foi de R$ 8 milhões e estima-se que cerca de quatro milhões de pessoas visitem a cidade. Em virtude da morte de um adoloscente no ano passado, a prefeitura determinou que vai vigorar lei seca: para prevenir casos de violência (no ano passado um adolescente morreu durante a Virada), a prefeitura de São Paulo proibiu a venda de bebida alcoólica em bares e barracas nas proximidades dos eventos a partir da uma da manhã do domingo 17.
Além de artistas da novíssima geração, como Tiê, estão no lineup veteranos como Maria Alcina e Jorge Mautner. O palco Arouche dará vida a figuras do rock dos 1980 que estavam sumidas: vão se apresentar o Ritchie, A Cor do Som, Plebe Rude, Os Incríveis e a Blitz. O show final será de Erasmo Carlos. A edição traz ao país pela primeira vez o multinstrumentista Edgar Winter, irmão do famoso guitarrista e cantor de blues Johnny Winter. Entre os artistas consagrados, farão shows Paulinho da Viola, Erasmo Carlos, Dominguinhos, Eumir Deodato e também novos talentos, como Duani, Cibelle, Thaís Gullin e Rumpilezz. Além de Winter, entre as atrações internacionais virão à cidade Armando Manzanero, Skatalites, Fred Wesley and New JB's e Steel Pulse.
Um concerto roots à meia noite na Praça da Luz vai reunir o trio do Sepultura e a Orquestra Experimental de Repertório (com regência do maestro Jami Maluf). No mesmo local haverá a apresentação do Balé da Cidade, abrindo a programação às 19h15, e, logo depois, a Orquestra de Câmara da USP. Duas atrações acontecerão ao longo de 24 horas ininterruptas: a banda Beatles 4 Ever irá tocar o repertório completo de todos os álbuns do quarteto britânico e o cinema Windson, no centro da cidade, irá exibir praticamente todos os filmes do cineasta José Mojica Marins.
Saem os pornôs, entram Zé do Caixão e cine-catástrofe
Cinemas do centro da cidade que exibem, habitualmente, filmes pornográficos, estarão com uma programação diferente na Virada. O Cine Dom José, no centro, estará com a programação Cine Catástrofe, ou seja, um repertório de filmes sobre o fim do mundo. Para quem gosta do gênero, o catálogo é diversificado: desde clássicos como Inferno na Torre, Aeroporto, Viagem ao fundo do mar, Travessia de Cassandra até produções mais modernas como Guerra dos Mundos, Impacto Produndo e Day After. O cineasta José Mojica Marins está sendo homeanageado no cine Windsor e terá 12 filmes de sua carreira exibidos ao longo das 24 horas de programação. Entre eles, Esta noite Encarnarei no teu cadáver, Á Meia-Noite levarei sua alma e O estranho mundo de Zé do Caixão. Os musicais serão tema de outro cinema no centro, o Olido. Jesus Cristo superstar, Hedwig, rock, amor e traição e Um dia em Nova York (a mostra tem 13 livros)
Artes Visuais
Uma amostra da produção fotográfica moderna está na exposição Geração 00, atração da Virada Cultural em São Paulo
Uma mostra de artes visuais integra a Virada Cultural e reúne belos trabalhos de foto e vídeo na exposição Geração 00, com curadoria de Eder Chiodetto, que reúne pouco mais de 50 artistas. Destaque para a mostra de fotos da Cia de Foto, formada por Rafael Jacinto, Pio Figueiroa, João Khel e Carol Lopes , que apresenta uma sequência de imagens que simula um momento de guerra na cidade de São Paulo. Explosões, muros semidestruídos e o corre-corre cotidiano das pessoas são enfocados de tal forma que nos convence que se trata de uma situação de conflito ou risco. Um outro trabalho é do fotógrafo Daniel Malva. O seu trabalho parte de imagens captadas no Museu de História Natural e reúne imagens impactantes – e gigantescas – como o coração de baleia. O órgão foi fotografado em suas reais dimensões, o equivalente a um carro modelo fusca.
o, como Tiê, estão no lineup veteranos como Maria Alcina e Jorge Mautner. No mesmo horário Rita Lee dá a largada no palco Júlio Prestes onde apresenta um diversificado repertório de sucessos ao lado de outros estilos. Vai ter rock n’ roll, blues, heavy metal, psychobilly e pop rock interruptamente durante 24 horas. O palco Arouche dará vida a figuras do rock dos 1980 que estavam sumidas: vão se apresentar o Ritchie, A Cor do Som, Plebe Rude, Os Incríveis e a Blitz. O show final será de Erasmo Carlos. A edição traz ao país pela primeira vez o multinstrumentista Edgar Winter, irmão do famoso guitarrista e cantor de blues Johnny Winter. Entre os artistas consagrados, farão shows Paulinho da Viola, Erasmo Carlos, Dominguinhos, Eumir Deodato e também novos talentos, como Duani, Cibelle, Thaís Gullin e Rumpilezz. Além de Winter, entre as atrações internacionais virão à cidade Armando Manzanero, Skatalites, Fred Wesley and New JB's e Steel Pulse.
Um concerto roots à meia noite na Praça da Luz vai reunir o trio do Sepultura e a Orquestra Experimental de Repertório (com regência do maestro Jami Maluf). No mesmo local haverá a apresentação do Balé da Cidade, abrindo a programação às 19h15, e, logo depois, a Orquestra de Câmara da USP. Duas atrações acontecerão ao longo de 24 horas ininterruptas: a banda Beatles 4 Ever irá tocar o repertório completo de todos os álbuns do quarteto britânico e o cinema Windson, no centro da cidade, irá exibir praticamente todos os filmes do cineasta José Mojica Marins.
Saem os pornôs, entram Zé do Caixão e cine-catástrofe
Cinemas do centro da cidade que exibem, habitualmente, filmes pornográficos, estarão com uma programação diferente na Virada. O Cine Dom José, no centro, estará com a programação Cine Catástrofe, ou seja, um repertório de filmes sobre o fim do mundo. Para quem gosta do gênero, o catálogo é diversificado: desde clássicos como Inferno na Torre, Aeroporto, Viagem ao fundo do mar, Travessia de Cassandra até produções mais modernas como Guerra dos Mundos, Impacto Produndo e Day After. O cineasta José Mojica Marins está sendo homeanageado no cine Windsor e terá 12 filmes de sua carreira exibidos ao longo das 24 horas de programação. Entre eles, Esta noite Encarnarei no teu cadáver, Á Meia-Noite levarei sua alma e O estranho mundo de Zé do Caixão. Os musicais serão tema de outro cinema no centro, o Olido. Jesus Cristo superstar, Hedwig, rock, amor e traição e Um dia em Nova York (a mostra tem 13 livros)
Artes Visuais
Uma mostra de artes visuais integra a Virada Cultural e reúne belos trabalhos de foto e vídeo na exposição Geração 00, com curadoria de Eder Chiodetto, que reúne pouco mais de 50 artistas. Destaque para a mostra de fotos da Cia de Foto, formada por Rafael Jacinto, Pio Figueiroa, João Khel e Carol Lopes , que apresenta uma sequência de imagens que simula um momento de guerra na cidade de São Paulo. Explosões, muros semidestruídos e o corre-corre cotidiano das pessoas são enfocados de tal forma que nos convence que se trata de uma situação de conflito ou risco. Um outro trabalho é do fotógrafo Daniel Malva. O seu trabalho parte de imagens captadas no Museu de História Natural e reúne imagens impactantes – e gigantescas – como o coração de baleia. O órgão foi fotografado em suas reais dimensões, o equivalente a um carro modelo fusca.
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