Rita Lee, grávida do primeiro filho, foi presa durante a ditadura militar
Em 1976, a cantora brasileira foi presa pela ditadura enquanto aguardava a chegada de Beto Lee, seu primogênito, por suposto porte de drogas
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247 - Além de um dos ícones do rock nacional e uma das maiores artistas do país, Rita Lee foi também uma das pessoas que sofreu com a ditadura militar. Rita morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, quase 50 anos depois de ter sido presa pelos militares por um suposto porte de drogas.
Com apenas 28 anos, Rita já era um dos nomes mais conhecidos do rock nacional quando foi acusada de usar drogas durante uma turnê com a banda Tutti-Frutti em São Paulo. Em 2 de setembro de 1976, ela foi sentenciada pelo juiz Antonio Aurélio Maciel, enquanto grávida de três meses de seu primeiro filho, Beto Lee.
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“A cantora teve a casa revistada por policiais uma semana antes da condenação. Eles alegaram ter encontrado 300 gramas de maconha, restos de cigarros e um narguilé, de acordo com informações divulgadas pelo Globo. Em 2010, ela garantiu à Quem que tudo tinha sido armação da polícia e não fumava na época por conta da gravidez”, destaca reportagem do Metrópoles.
Após ficar presa por cerca de 10 dias, ela voltou a se apresentar para a 20ª Vara Criminal para o julgamento. A cantora foi condenada a um ano de prisão domiciliar e pagamento de multa equivalente a 50 salários mínimos. “Mesmo com as dificuldades, só podendo sair a noite para fazer shows e tendo que fazer frequentes exames toxicológicos, Rita seguiu a carreira de roqueira e a gravidez: Beto nasceu em 1977, quando ela ainda estava presa em casa”, destaca outro trecho da reportagem.
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A cantora alegava que a droga foi plantada pela ditadura para incriminá-la.
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