Recursos para UFRJ, gestora do Museu Nacional, cresceram 735% nos governos do PT
Em 2002, o orçamento para a universidade federal, que gere o Museu Nacional, era de R$ 46,9 milhões, enquanto em 2015, último ano das gestões petistas, o valor era de R$ 391,8 milhões; para 2019, o orçamento previsto é de R$ 361,1 milhões, menor do que o de 2011, mesmo em termos nominais.
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247 - Os números dos recursos discricionários para a manutenção e investimentos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) cresceram 735% durante os 13 anos dos governos Lula e Dilma, ambos do PT. Segundo levantamento realizado pelo economista Bruno Moretti, da liderança do PT no Senado, mesmo com uma inflação de 127%, o aumento dos recursos foi de mais de 600% no período. Os dados são do Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento (SIOP), consultados nesta segunda-feira (3).
O Museu Nacional, destruído em um incêndio no domingo (2), é uma unidade gerida pela UFRJ, e segundo o sociólogo Marcelo Zero, também da equipe de assessores da bancada do Senado, os números mostram que a universidade vem tendo perdas orçamentárias crescentes desde o golpe.
Em 2002, o orçamento era de R$ 46,9 milhões, enquanto em 2015, último ano das gestões petistas, o valor era de R$ 391,8 milhões. Para 2019, o orçamento previsto é de R$ 361,1 milhões, menor do que o de 2011, mesmo em termos nominais.
"Como o governo federal destina cada vez menos recursos discricionários para a educação, a UFRJ dispõe de menos orçamento, por exemplo, para assistência estudantil, bolsa, segurança, manutenção de prédios, aquisição de acervo bibliográfico, pesquisa, insumos de laboratórios e investimentos. Esta é a situação geral das universidades, já no segundo ano do teto de gastos", explica o sociólogo. "Caso o teto persista por vinte anos, as universidades não terão recursos sequer para o seu funcionamento básico", prevê.
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