Pedro Cardoso: socialismo melhorou países para onde os brasileiros fogem

Morando em Portugal há mais de dois anos, o ator Pedro Cardoso, que acaba de lançar um livro, reflete sobre o autoexílio da classe média e das elites do País no exterior; "Vão embora porque dizem que o Brasil 'ficou insuportável'. Isso me incomoda muito, porque o que tornou esses outros países melhores para se viver foram certas contribuições de um pensamento socialista, que essas pessoas que querem ir embora negam ao seu país: o compromisso do estado com a escola, a saúde e o transporte público, uma polícia que não seja inimiga da população", avalia

Morando em Portugal há mais de dois anos, o ator Pedro Cardoso, que acaba de lançar um livro, reflete sobre o autoexílio da classe média e das elites do País no exterior; "Vão embora porque dizem que o Brasil 'ficou insuportável'. Isso me incomoda muito, porque o que tornou esses outros países melhores para se viver foram certas contribuições de um pensamento socialista, que essas pessoas que querem ir embora negam ao seu país: o compromisso do estado com a escola, a saúde e o transporte público, uma polícia que não seja inimiga da população", avalia
Morando em Portugal há mais de dois anos, o ator Pedro Cardoso, que acaba de lançar um livro, reflete sobre o autoexílio da classe média e das elites do País no exterior; "Vão embora porque dizem que o Brasil 'ficou insuportável'. Isso me incomoda muito, porque o que tornou esses outros países melhores para se viver foram certas contribuições de um pensamento socialista, que essas pessoas que querem ir embora negam ao seu país: o compromisso do estado com a escola, a saúde e o transporte público, uma polícia que não seja inimiga da população", avalia (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Há dois anos e meio vivendo em Portugal, o ator Pedro Cardoso, 54 anos, chegou a São Paulo na semana passada e, desde então, tem peregrinado por diversas livrarias da cidade com um livro rosa-choque nas mãos. “O livro dos títulos” é seu primeiro romance. E, em vez de lançá-lo com tradicionais noites de autógrafos no Rio e em São Paulo, o ator-dramaturgo-romancista preferiu ir às ruas “conversar com livreiros, com leitores, fazer com que o livro penetre”, como diz.

Em entrevista ao jornal O Globo, o artista refletiu sobre o autoexílio da classe média e das elites brasileiras, que cada vez mais buscam a vida em outros países. 

"Um dos assuntos do livro é esse, sair em busca de um país mais organizado. Isso tem sido muito dito pela alta classe média, por quem tem condição econômica de fazer isso. Vão embora porque o Brasil “ficou insuportável”. Isso me incomoda muito, porque o que tornou esses outros países melhores para se viver foram certas contribuições de um pensamento socialista, que essas pessoas que querem ir embora negam ao seu país: o compromisso do estado com a escola, a saúde e o transporte público, uma polícia que não seja inimiga da população. São conquistas. Lá, ninguém acha que não deve haver escola pública de qualidade. Enquanto no Brasil ainda tem muita gente que acredita num capitalismo absoluto, sem contrapeso; e são justamente essas pessoas que querem ir embora. Não fui embora por isso. Aliás, não fui embora. Escrevi esse livro sobre o Brasil e para o Brasil."

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