Pedro Cardoso: Regina Duarte é o disfarce de Roberto Alvim

Ao criticar Regina Duarte na Secretaria da Cultura, o ator Pedro Cardoso também afirmou que "o verdadeiro projeto cultural de Messias é a morte do Brasil que Roberto (Alvim) tão bem expressa ao dizer que a arte brasileira será a que ele preconiza 'ou então não será nada'"

(Foto: Reprodução)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Crítico do governo Jair Bolsonaro, o ator Pedro Cardoso afirmou que, na Secretaria da Cultura, a atriz Regin Duarte, "é o disfarce de Roberto Alvim". El toma posse nesta quarta-feira (4).

"O verdadeiro projeto cultural de Messias é a morte do Brasil que Roberto tão bem expressa ao dizer que a arte brasileira será a que ele preconiza 'ou então não será nada'. Ou seja, ou é como eles determinam ou eles não deixarão que nada diferente existe. A cultura não é apenas o seu negócio. Quem precisa do Estado – e precisa realmente – é o negócio da cultura", disse.

continua após o anúncio

O dramaturgo Roberto Alvim, foi demitido depois de fazer uma postagem no Twitter copiando trechos de um discurso de Joseph Goebbels, ideólogo da propaganda da Alemanha nazista. No vídeo, Alvim propôs uma nova arte para o Brasil.

"A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", disse ele.

continua após o anúncio

Leia a íntegra da postagem:

Bom dia.

continua após o anúncio

Na minha opinião, o discurso de Roberto é o verdadeiro discurso do desgoverno messiânico. Ele não é um acidente nem um descuido. A revelação de sua mensagens idêntica ao nazismo de Hitler não se prende apenas a coincidência de frases semelhantes a de Goebbls, o publicitário do 3 império de mil anos; tal identidade é absoluta.

Manifesta-se na aridez da imagem, nos símbolos expostos: bandeira, cruz e foto do líder, na convicção sem hesitação com que é dito, na emoção épica que busca causar e, mais que tudo, naquilo que efetivamente diz: o sonho de uma cultura nacional única, sem as variações que são, justamente, a riqueza da nossa.

continua após o anúncio

Ser único em tudo é característica de todo monoteísmo, já começam pelo deus. Agora virá Regina com palavras mais doces e tentará produzir sensação de harmonia. Mas, para mim, Regina é o disfarce de Roberto Alvim. O verdadeiro projeto cultural de Messias é a morte do Brasil que Roberto tão bem expressa ao dizer que a arte brasileira será a que ele preconiza “ou então não será nada”. Ou seja, ou é como eles determinam ou eles não deixarão que nada diferente existe. A cultura não é apenas o seu negócio. Quem precisa do Estado – e precisa realmente – é o negócio da cultura.

Mas a cultura ela mesma, anda por si. Para mim, a maior literatura brasileira é a de Cordel; e ela existe sem nenhum apoio governamental. E continuará existindo. Eu, pessoalmente, acho que negociar com o nazifascismo é colaborar com ele na medida em que se aceita implicitamente ter ele algum direito de existir.

continua após o anúncio

E ele não deve ter. 57 milhões de votos na intolerância tirânica não legitimam o nazifascismo perante 87 milhões que não votaram nele. Que a democracia esteja tão precária que possibilite a eleição de tiranos antidemocráticos é um drama que tem se desenrolado desde seu nascimento.

Nos compete aperfeiçoá-la para que quem a quer destruir não tenha como se valer dela para chegar ao poder.

continua após o anúncio

Minha opinião.

Ver essa foto no Instagram

Bom dia. Na minha opinião, o discurso de Roberto é o verdadeiro discurso do desgoverno messiânico. Ele não é um acidente nem um descuido. A revelação de sua mensagens idêntica ao nazismo de Hitler não se prende apenas a coincidência de frases semelhantes a de Goebbls, o publicitário do 3 império de mil anos; tal identidade é absoluta. Manifesta-se na aridez da imagem, nos símbolos expostos: bandeira, cruz e foto do líder, na convicção sem hesitação com que é dito, na emoção épica que busca causar e, mais que tudo, naquilo que efetivamente diz: o sonho de uma cultura nacional única, sem as variações que são, justamente, a riqueza da nossa. Ser único em tudo é característica de todo monoteísmo, a começar pelo deus. Agora virá Regina com palavras mais doces e tentará produzir sensação de harmonia. Mas, para mim, Regina é o disfarce de Roberto Alvin. O verdadeiro projeto cultural de Messias é a morte do Brasil que Roberto tão bem expressa ao dizer que a arte brasileira será a que ele preconiza “ou então não será nada”. Ou seja, ou é como eles determinam ou eles não deixarão que nada diferente exista. A cultura não é apenas o seu negócio. Quem precisa do Estado - e precisa realmente - é o negócio da cultura. Mas a cultura ela mesma, anda por si. Para mim, a maior literatura brasileira é a de Cordel; e ela existe sem nenhum apoio governamental. E continuará existindo. Eu, pessoalmente, acho que negociar com o nazifascismo é colaborar com ele na medida em que se aceita implicitamente ter ele algum direito de existir. E ele não deve ter. 57 milhões de votos na intolerância tirânica não legitimam o nazifascismo perante 87 milhões que não votaram nele. Que a democracia esteja tão precária que possibilite a eleição de tiranos antidemocráticos é um drama que tem se desenrolado desde o advento dela. Nos compete aperfeiçoa-la para que quem a quer destruir não tenha como se valer dela para chegar ao poder. Minha opinião.

continua após o anúncio

Uma publicação compartilhada por Pedro Cardoso (@pedrocardosoeumesmo) em

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247