“Pedofilia não está no museu, mas em subterrâneos que Magno Malta deve conhecer bem”, diz curador da ‘Queermuseu’

O curador da exposição "Queermuseu", Gaudêncio Fidélis, questiona a legalidade do pedido de sua condução coercitiva pela CPI dos Maus-Tratos, ressaltando que o assunto não tem relação com a mostra cancelada pelo Santander Cultural recentemente; em entrevista ao DCM, ele diz que o senador Magno Malta tem interesses claramente eleitoreiros e utiliza-se de seu cargo e do dinheiro público para perseguir artistas e trabalhadores honestos

O curador da exposição "Queermuseu", Gaudêncio Fidélis, questiona a legalidade do pedido de sua condução coercitiva pela CPI dos Maus-Tratos, ressaltando que o assunto não tem relação com a mostra cancelada pelo Santander Cultural recentemente; em entrevista ao DCM, ele diz que o senador Magno Malta tem interesses claramente eleitoreiros e utiliza-se de seu cargo e do dinheiro público para perseguir artistas e trabalhadores honestos
O curador da exposição "Queermuseu", Gaudêncio Fidélis, questiona a legalidade do pedido de sua condução coercitiva pela CPI dos Maus-Tratos, ressaltando que o assunto não tem relação com a mostra cancelada pelo Santander Cultural recentemente; em entrevista ao DCM, ele diz que o senador Magno Malta tem interesses claramente eleitoreiros e utiliza-se de seu cargo e do dinheiro público para perseguir artistas e trabalhadores honestos (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Roberto de Martin, no Diário do Centro do Mundo - O curador da exposição "Queermuseu", Gaudêncio Fidélis, questiona a legalidade do pedido de sua condução coercitiva pela CPI dos Maus-Tratos, ressaltando que o assunto não tem relação com a mostra cancelada pelo Santander Cultural recentemente.

Em sua visão, o senador Magno Malta tem interesses claramente eleitoreiros e utiliza-se de seu cargo e do dinheiro público para perseguir artistas e trabalhadores honestos.

Gaudêncio também joga nova luz sobre o debate ao acusar o Santander de ter sido covarde e de ter sequestrado as obras durante o período em que a exposição ficou fechada.

continua após o anúncio

Segundo ele, nesse tipo de evento as obras são emprestadas gratuitamente por meio de solicitação dos organizadores (no caso, o Santander), seguindo um protocolo internacional que prevê a exibição pública.

Com o fechamento, o banco trancou as produções numa sala em Porto Alegre por cerca de um mês, prejudicando os colecionadores e impedindo que elas fossem para outros centros culturais.

continua após o anúncio

Ele também cobra o diretor artístico do Santander Cultural em Porto Alegre, Carlos Trevi, responsável por aprovar previamente todo o conteúdo. "Ele sabia desde o início o que seria exposto", diz.

Trevi, de acordo com Fidélis, faz parte da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic) do MinC, que aprova os projetos da lei Rouanet.

continua após o anúncio

"Não posso afirmar se ele se isentou na hora de votar ou não, mas posso afirmar que ele estava na reunião que aprovou a 'Queermuseu' na lei Rouanet. Carlos Trevi é membro da Cnic há muito tempo. E representa quem? O Santander".

Leia aqui a entrevista.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247