Paulo Gustavo deu contribuição familiar e genuína à comunidade LGBTQIA+, diz Zélia Duncan

A cantora Zélia Duncan se manifestou sobre a morte do humorista de 42 anos, vítima de complicações da Covid-19

Cantora e compositora Zélia Duncan
Cantora e compositora Zélia Duncan (Foto: Divulgação/GAL OPPIDO)


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247 - A morte do ator e humorista Paulo Gustavo aos 42 anos de complicações da covid-19 está provocando profunda comoção na classe artística. 

A cantora Zélia Duncan destacou a atuação de Paulo Gustavo em prol das pessoas LGBTQIA+. "A contribuição de Paulo Gustavo não foi panfletária, em relação à nossa comunidade LGBTQIA+, foi vivida, alegre, familiar, genuína", disse Zélia pelo Twitter. 

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O ator Alexandre Nero também lamentou a perda do astro de "Minha é uma Peça". "A morte do Paulo Gustavo é a imagem simbólica do país. O Brasil hoje é um país triste, sem luz, sem ciência, sem educação, sem amor e sem cultura", afirmou Nero. O humorista Marcelo Adnet também se manifestou no Twitter sobre a perda de Paulo Gustavo. 

 


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Morreu nesta terça-feira (4) o ator e humorista Paulo Gustavo, de 42 anos, em decorrência de complicações ocasionadas pela covid-19. Ele estava internado desde o dia 13 de março em um hospital de Copacabana, na Zona Sul do Rio. A morte do ator foi informada em boletim médico às 21h12.

Na manhã desta terça-feira (4), a família do ator foi chamada ao hospital. No início da noite, um boletim médico informou que Paulo Gustavo tinha quadro irreversível, depois de ter sido constada no domingo (2) uma embolia gasosa, quando bolhas de ar entram no sistema circulatório e impedem a oxigenação.

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No início de abril, com o agravamento do estado de saúde do ator, a equipe médica deu início a uma terapia com um “pulmão artificial” (conhecida como ECMO, membrana de oxigenação extracorpórea). Paulo Gustavo vinha apresentando melhora na última semana, apesar de continuar com o “pulmão artificial”.

Paulo Gustavo deixa o marido, o dermatologista Thales Bretas, com quem ele se casou em 2015, e os filhos Romeu e Gael. Outra presença marcante na vida pessoal e pública do humorista é sua mãe, Dona Déa, que inspirou a personagem Dona Hermínia.

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Dona Hermínia é fruto de observações do ator sobre sua própria mãe. A personagem, que mistura momentos de drama e de comédia, estreou em 2003 nos teatros do Rio no espetáculo “Minha mãe é uma peça”. O sucesso levou o ator em turnê pelo país.

Dez anos depois, “Minha mãe é uma peça” estreou nos cinemas. Em 2019, Paulo Gustavo já estreava “Minha mãe é uma peça 3” em salas de todo o Brasil. O sucesso fez a crítica apelidar o ator de “rei das bilheterias do cinema nacional”. Juntos, os três filmes com Dona Hermínia levaram aproximadamente 25 milhões de espectadores aos cinemas brasileiros.

Além de seu maior sucesso, Paulo Gustavo também fez programas humorísticos como “Vai que cola” e “220 Volts” na televisão.

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