O sucesso dos bananas
Sem superpoderes ou super-heris, filmes e livros conquistam a garotada ao retratar histrias e dramas de meninos e meninas comuns
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Natália Rangel - A estreia do “Diário de um Banana – parte 2” nos EUA, uma comédia familiar protagonizada por pré-adolescentes – superou a bilheteria de um outro sucesso teen, Sucker Punch, mundo surreal, que tem jovens estrelas de Hollywood no elenco. O filme “Diário” ainda não tem data prevista para chegar ao Brasil, mas os livros, todos escritos por Jeff Kinney e publicados pela editora V&R, já são best-seller entre a garotada (sobretudo garotas) entre nove e 13 anos de idade. No cinema, a franquia rendeu US$ 24,4 milhões no final de semana de estreia – recorde absoluto. O enredo retrata um universo de bullying lighpor Natália Rangel - A estreia do “Diário de um Banana – parte 2” nos EUA, uma comédia familiar protagonizada por pré-adolescentes – superou a bilheteria de um outro sucesso teen, Sucker Punch, mundo surreal, que tem jovens estrelas de Hollywood no elenco. O filme “Diário” ainda não tem data prevista para chegar ao Brasil, mas os livros, todos escritos por Jeff Kinney e publicados pela editora V&R, já são best-seller entre a garotada (sobretudo garotas) entre nove e 13 anos de idade. No cinema, a franquia rendeu US$ 24,4 milhões no final de semana de estreia – recorde absoluto. O enredo retrata um universo de bullying light, em que um aluno atrapalhado pena na mão dos colegas mas sempre tem seus trunfos e habilidades secretas para dar o troco em algum momento.
No livro o mundo é mostrado do ponto de vista dos garotos, principalmente Greg, e pouco sabemos sobre os seus pais ou professores. O próprio Greg sabe pouco da profissão do pai. Indagado a respeito, ele diz: “Ah, ele coloca a gravata de manhã e a sai, e volta sempre na hora do jantar”. E embora a tecnologia seja central no cotidiano dessa geração, ela não é nem de longe parte importante do enredo desses livros. O próprio autor confessa certa má vontade com o imperativo dos eletrônicos como opção de entretenimento nessa faixa etária. E por isso, discretamente, os coloca como coadjuvantes. Mesmo assim, sem mágicas, bytes ou efeitos especiais, a fórmula adotada pelo escritor está fazendo seguidores. Oferece um formato inovador, misturando quadrinhos com a narrativa convencional, e desenvolvendo diálogos cheios de humor e ironia peculiares à idade.
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