O Retrato de Colin Firth
Aps ganhar o Oscar por Discurso do Rei, ator vive no cinema o aristocrtico Lorde Henry, um dos personagens mais perversos criado por Oscar Wilde
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Desconhecido do público até o ano passado, quando foi indicado ao Oscar por sua atuação em O Direito de Amar, de Tom Ford, o inglês Colin Firth levou a estatueta para casa esse ano por seu papel como George VI, no filme histórico O Discurso do Rei. Ganhou notoriedade e está novamente nos cinemas no provocativo longa-metragem O Retrato de Dorian Gray, mais uma adaptação da clássica obra do autor inglês Oscar Wilde (1854-1900), um dos escritores mais cínicos e sábios da era vitoriana. Após dois personagens marcantes que lhe renderam prêmios (o professor gay que tenta superar a morte do companheiro e o rei inglês às voltas com a sua crônica gagueira), Colin encarnará na adaptação de Wilde, o demoníaco Lorde Henry.
O filme chega aos cinemas brasileiros na próxima semana e é um destes casos em que o brilhantismo do coadjuvante ofusca a presença do protagonista. Colin Firth está impecável como o diabólico aristocrática Lorde Henry, caracterizado com barba e bigode, sempre ostentando um cachimbo ou charuto e elegantemente trajado. Dorian Gray é representado pelo ator estreante Ben Barnes. A beleza do intérprete e sua pouca experiência foram uma opção do diretor Oliver Park, para conferir à relação entre o culto Henry e seu pupilo um caráter ainda mais perverso.
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