O cineasta Gabriel García Marquez
Festival homenageia escritor colombiano exibindo o seu raro e nico filme, A Lagosta Azul, alm de produes que tiveram roteiros assinados por ele. Acima, com o diretor argentino Fernando Birri
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247 – Apesar de ter feito roteiros para vários filmes, o escritor colombiano Gabriel García Márquez se aventurou na direção cinematográfica apenas uma vez, em A Lagosta Azul. O filme de 1954 é o destaque da programação do 6º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que, nesta edição, homenageia o autor, que ganhou em 1982 o Prêmio Nobel de Literatura. Além do raro A Lagosta Azul, produção surrealista filmada na França e com tratamento visual inspirado nas telas de Salvador Dalí, a mostra apresenta produções com roteiros assinados por García Márquez, como Erêndira, de 1983, e Ninguém Escreve ao Coronel, de 1999, com Salma Hayek. O festival revela uma faceta do autor de Cem anos de Solidão que não é tão conhecida do grande público: sua investida como cineasta.
Além do seu raro filme e de roteiros, García Marquez fundou a Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba, uma das mais reconhecidas da América Latina. Mas o escritor fez outras incursões como roteirista de cinema que está reunidas na mostra: “A viúva de Montiel, de 1979, do chileno Miguel Littin; “Erêndira”, de 1983, de Ruy Guerra, com a atriz grega Irene Papas e Cláudia Ohana; e “Ninguém Escreve ao Coronel”, de 1999, adaptação dirigida pelo mexicano Arturo Ripstein. No sábado 16, os cineastas Littin e Guerra participarão de uma mesa-redonda no Memorial da América Latina que acontecerá às 16 horas. Para acompanhar a programação do festival que ocorre em locais como o Espaço Unibanco, Cine Olido e Centro Cultural de São Paulo, os interessados podem acessar o endereço eletrônico do Memorial da América Latina.
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