Neto de Miró doa 24 obras para ajudar refugiados

As 24 obras do pintor espanhol Joan Miró serão leiloadas em Londres com o objetivo de arrecadar fundos para que a Cruz Vermelha possa ajudar refugiados; quadros foram doados pelo seu neto, Joan Punyet Miró, que afirmou que fez a doação porque esta teria sido a vontade do seu avô

As 24 obras do pintor espanhol Joan Miró serão leiloadas em Londres com o objetivo de arrecadar fundos para que a Cruz Vermelha possa ajudar refugiados; quadros foram doados pelo seu neto, Joan Punyet Miró, que afirmou que fez a doação porque esta teria sido a vontade do seu avô
As 24 obras do pintor espanhol Joan Miró serão leiloadas em Londres com o objetivo de arrecadar fundos para que a Cruz Vermelha possa ajudar refugiados; quadros foram doados pelo seu neto, Joan Punyet Miró, que afirmou que fez a doação porque esta teria sido a vontade do seu avô (Foto: Paulo Emílio)


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Lusa - Mais de duas dezenas de obras do pintor espanhol Joan Miró vão ser leiloadas amanhã (19) em Londres com o objetivo de arrecadar fundos para que a Cruz Vermelha possa ajudar refugiados.

As 24 obras de Miró foram doadas pelo seu neto, Joan Punyet Miró e vão ser leiloadas na casa Christie's de Londres. A expectativa de arrecadação com o leilão é de cerca de 50 mil euros.

Joan Punyet Miró afirmou que fez a doação porque esta teria sido a vontade do seu avô. "Considero-me o portador da chama no que toca aos desejos do meu avô e tento fazer o que ele faria se ainda fosse vivo", afirmou o descendente do pintor.

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O neto do pintor recordou que Miró passou por muitas dificuldades ao longo da vida. "Passou fome e viveu em exílio durante a Guerra Civil de Espanha", disse Joan Punyet Miró, lembrando que o pintor acompanhou a situação de milhares de refugiados espanhóis que viveram em campos ao longo da fronteira com a França durante aquele conflito (1936-1939).

Miró, defensor dos Republicanos na Guerra Civil espanhola, estava na França quando começou o conflito e decidiu ficar em Paris. Viveu na França, com a mulher e o filho, até à invasão nazista em 1940, quando regressou à Espanha de Franco.

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"Ele sempre quis ajudar os mais desfavorecidos, os refugiados e os exilados. Hoje estaria consciente de que o que está acontecendo na Síria poderia acontecer na Espanha", disse o neto do pintor.

Miró, que morreu em 1983 com 90 anos, tinha uma dívida de gratidão para com a Cruz Vermelha, já que foi médico desta organização que salvou a perna da sua única filha - mãe de Joan Punyet - após um acidente de automóvel em 1965.

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A vice-presidente da Cruz Vermelha espanhola, Rosa María Marco, lembrou que as 24 peças cedidas por Joan Punyet Miró "destinam-se a projetos solidários da organização, como o acolhimento e a prestação de cuidados da população refugiada no Leste da Europa".

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