"Não olhe para cima" conversa com fascistas e os ajuda a se ver no espelho, diz Marcia Tiburi

Filósofa diz que o filme não tem grande complexidade estética, mas cumpre uma importante função política

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)


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247 – A professora e escritora Marcia Tiburi publicou em seu Instagram uma crítica interessante sobre o filme "Não olhe para cima", lançado neste fim de semana na Netflix. Segundo ela, "chega a ser impressionante a conexão com certos personagens da vida real brasileira". Marcia lembra "os cientistas, os políticos, o filho da presidenta (um disfarce feminino para um personagem masculino muito indigesto) e até a ema do palácio do Planalto que recebeu uma versão mais criativa e vingativa".

Na sua avaliação, o filme também cumpre uma função política. "Não creio que o projeto fosse de um super filme do ponto de vista da complexidade ética, estética e política do assunto 'negacionismo', ao contrário, creio que se trata de uma obra de entretenimento, não de arte, e que, nesse caso, se buscou construir algo palatável por massas que não se conectam com estéticas (e éticas e políticas) mais complexas. Nesse sentido, talvez o filme esteja mesmo 'conversando' com fascistas que poderão se olhar no espelho", afirmou. Confira, abaixo, a íntegra do seu post:

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