MST declara apoio às ocupações em órgãos do MinC
“Nos somamos aos movimentos artísticos e culturais que a partir de diversas frentes de atuação se posicionam nesse momento histórico para denunciar o golpe”, diz a nota do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; “Nesse retrocesso posto em marcha por esse governo golpista, as mulheres, negros, indígenas, sem – terra, as periferias, os LGBTs e o campo não só não serão reconhecidos como serão totalmente invisibilizados. Bem como todas as bandeiras da arte e da cultura que simbolizam décadas de luta”, acrescenta
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247 – Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra declara apoio às ocupações do Ministério da Cultura. “Nos somamos aos movimentos artísticos e culturais que a partir de diversas frentes de atuação se posicionam nesse momento histórico para denunciar o golpe”, diz.
“Nesse retrocesso posto em marcha por esse governo golpista, as mulheres, negros, indígenas, sem – terra, as periferias, os LGBTs e o campo não só não serão reconhecidos como serão totalmente invisibilizados. Bem como todas as bandeiras da arte e da cultura que simbolizam décadas de luta”, acrescenta.
Leia abaixo:
NOTA DE APOIO ÀS OCUPAÇÕES DAS SEDES DA FUNARTE, IPHAN, E DEMAIS ORGÃOS DO MINC EM VÁRIOS ESTADOS DO PAÍS
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST - vem por meio desta expressar o total apoio às ocupações das sedes dos Órgãos do MINC – Ministério da Cultura -, como a FUNARTE e o IPHAN em vários estados do país. Nos somamos aos movimentos artísticos e culturais que a partir de diversas frentes de atuação se posicionam nesse momento histórico para denunciar o golpe. A ocupação é o coração da luta do MST, por isso não somente nos solidarizamos como já estamos fazendo parte em alguns estados. E reafirmamos a intenção de contribuir da forma que seja necessária nos processos de luta e resistência em defesa das conquistas da classe trabalhadora.
Assim como os argumentos bases que sustentam as ocupações dos Órgãos do MINC no país, o MST também acredita que não existe a luta pela Reforma Agrária Popular sem que estejam incluídas de maneira orgânica a arte e a cultura. E por isso, sabemos que não é por acaso a extinção do MINC e demais Ministérios que representam, ainda que de maneira insuficiente, as históricas reivindicações do povo brasileiro. Nesse retrocesso posto em marcha por esse governo golpista, as mulheres, negrxs, indígenas, sem – terra, as periferias, xs LGBTs e o campo não só não serão reconhecidos como serão totalmente invisibilizadxs. Bem como todas as bandeiras da arte e da cultura que simbolizam décadas de luta.
Sabemos que os posicionamentos contrários ao golpe dxs sujetxs das artes e da cultura nos últimos períodos já está sendo cobrados com perseguições individuais e coletivas, a partir de processos de desqualificações e de diversas formas diretas e indiretas de violência. Por esse motivo também nos solidarizamos com todas e todos que não se calaram e que não se calarão nesse longo período em que compartilharemos as trincheiras de luta.
São Paulo, maio de 2016.
Direção Nacional do MST
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