Morre um gênio brasileiro: o cantor, compositor e poeta Belchior
Morreu neste domingo o cantor e compositor cearense Belchior, aos 70 anos, em Santa Cruz do Rio Grande do Sul; o corpo será levado para a terra natal do artista, onde será sepultado, na cidade de Sobral; o governo do Estado do Ceará confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias; a causa da morte ainda não foi divulgada; Belchior foi um dos maiores poetas não apenas da música brasileira, como da própria língua portuguesa
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247 - Morreu neste domingo o cantor e compositor cearense Belchior, aos 70 anos, em Santa Cruz, no Rio Grande do Sul. O corpo será levado para a terra natal do artista, onde será sepultado, na cidade de Sobral. O governo do Estado do Ceará confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias.
"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil", disse em nota o governador Camilo Santana.
O traslado do corpo será feito pelo Governo do Ceará, que aguarda liberação das autoridades gaúchas. O horário ainda não foi confirmado, mas a expectativa é que o corpo seja levado ainda neste domingo.
Trajetória
Nascido em 26 de outubro de 1946, Antônio Carlos Belchior foi um dos ícones mais enigmáticos da música popular no Brasil, com mais de 40 anos de carreira.
Com inúmeros sucessos, o auge da carreira foi nos anos 70, com canções como "Na Hora do Almoço", "Paralelas", "Galos, noites e quintais", Como Nossos Pais", "A Palo Seco", "Apenas Um Rapaz Latino-americano", "Divina Comédia Humana", "Todo Sujo de Batom", entre muitas outras.
Em 2016, o escritor Ricardo Kelmer organizou o livro "Para Belchior Com Amor", em homenagem aos 70 anos do cantor e compositor, reunindo textos de catorze autores conterrâneos de Belchior. Na apresentação Kelmer diz que "a música de Belchior fala de amor, paixão e desejo, da liberdade rebelde do ser e de existências robotizadas, da solidão das grandes cidades e da universalidade do sertão" e dedica ao artista dizendo "Belchior, se este humilde livro um dia chegar às suas mãos, espero que sinta-se carinhosamente abraçado, e que receba de volta o tanto amor que sua arte trouxe e continua trazendo para nossas vida".
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